segunda-feira, 26 de maio de 2014

IMPRENSA DIFUNDIR PESSIMISMO É ESTRATÉGIA ELEITORAL DA DIREITA




A campanha eleitoral e a estratégia dos jornais

Por Assis Ribeiro, em comentário ao post "As vitórias pouco divulgadas do Brasil" do "Jornal GGN"

"Como vem sendo debatido aqui no blog, a grande mídia se tornou um partido político, fato confirmado pela declaração de Maria Judith Brito, presidente da "Associação Nacional de Jornais" (ANJ) e executiva do grupo [tucano] "Folha de S.Paulo":

"A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação e, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo."

O que ocorre com a grande mídia ao elaborar as suas matérias na base do pessimismo geral abordado por Nassif em seu artigo "As vitórias pouco divulgadas do Brasil" é o mesmo observado nas campanhas dos políticos que concorrem ao cargo de Presidente da República.

Trata-se de campanha política, e na impossibilidade real de apresentarem as suas propostas para o Brasil, dada a impopularidade delas [propõem "medidas impopulares"], partem para a omissão das realizações, ataques e tentativa de destruição de tudo o que está sendo realizado pelos governos Lula/Dilma.

Sim, as propostas que os candidatos Campos e Aécio defendem são as mesmas vistas diariamente nas matérias da mídia tradicional.

O que lê e se ouve nos jornais e TV são propagandas dos princípios implícitos nos axiomas como “eficiência dos mercados”, "austeridade", "Privatização", “disciplina de mercado”, “redução de despesas públicas”, “menos Estado”; nitidamente de cunho neoliberal.

Mas, como defender de forma clara e honesta uma política que tem levado milhões ao desemprego na Europa atual, contra as realizações [no Brasil] de aumento de salário mínimo e gastos públicos com o social dos últimos governos que tirou da pobreza 40 milhões de pessoas desde 2003?

Como negar que a política (contrária ao "neoliberalismo" que defendem) de Estado forte como agente indutor e regulamentador da saúde social, política e econômica do país, realizando gastos com o social, geração de emprego, e com bancos públicos e empresas nacionais fortes conseguiu tirar o Brasil da miséria e alcançar avanços há muito tempo não vistos?

Essa é uma das grandes dificuldades que a mídia tradicional, Campos e Aécio encontram, em outras palavras, como definir um projeto político mais sedutor que as políticas dos governos do PT?

Não tendo alternativas para criticar a política do governo e apresentar as soluções é que partem para a omissão das realizações, aos ataques e tentativa de destruição de tudo o que está sendo realizado pelos governos Lula/Dilma."


FONTE: escrito por Assis Ribeiro, em comentário ao post "As vitórias pouco divulgadas do Brasil" do "Jornal GGN"  (http://jornalggn.com.br/noticia/a-campanha-eleitoral-e-a-estrategia-dos-jornais).

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