terça-feira, 20 de maio de 2014

RESPOSTAS DA PETROBRAS À IMPRENSA SOBRE A REFINARIA ABREU LIMA




Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras:

Refinaria Abreu e Lima: carta ao jornal "Valor Econômico"

"Leia carta enviada ao jornal 'Valor Econômico' sobre reportagem que aborda os custos da refinaria Abreu e Lima:

"Sobre a matéria 'Sem estudos, refinaria multiplicou aditivos' (15/5), a Petrobras esclarece:

O estudo da Fase I da Refinaria Abreu e Lima, elaborado em 2005, já apresentava um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica. Todas as fases seguintes (II, III e IV, sendo esta a fase de implantação) também continham análises de viabilidade econômica.

As projeções iniciais de custos da RNEST referiam-se a um projeto em fase inicial de avaliação, cujo grau de definição permitia apenas estimativas preliminares em relação aos prazos e aos custos. A evolução do projeto, que permite maior grau de definição e detalhamento, possibilitou a incorporação de fatores inerentes à otimização do escopo, aos ajustes cambiais, ao aquecimento do mercado fornecedor de bens e serviços, dentre outros, que afetaram os prazos e elevaram o valor do investimento. A aprovação de aditivos passa por avaliação técnica, comercial, negocial, jurídica e tributária. Após essas etapas, segue para aprovação.

A companhia destaca que vem fazendo otimizações e simplificações em seus projetos e obras de refinarias de forma a adequá-los a métricas internacionais.

Sobre o Conselho de Administração da refinaria, a diferença de remuneração entre 2009 e 2012 se deu por conta da inclusão da provisão de remuneração do Conselho Fiscal, a partir de 2010, além de correção anual. Apesar de provisionados os valores, os Conselheiros de Administração indicados pela Petrobras não recebiam honorários para o exercício do cargo. A Refinaria Abreu e Lima S.A. foi incorporada pela Petrobras em 16.12.2013, não existindo, portanto, ano fiscal de 2014 para a subsidiária.

A Petrobras reafirma que não há “superfaturamento de R$ 69,6 milhões” no contrato com o consórcio Abreu e Lima. Desde 2008, a companhia vem esclarecendo ao TCU que há divergência metodológica na contabilização de itens que são específicos da indústria de petróleo. O próprio tribunal reviu os valores, após os esclarecimentos, para R$19 milhões. A companhia continua em entendimentos com o TCU para demonstrar que não há qualquer sobrepreço ou superfaturamento nas obras.

Entre as “impeditividades” indicadas pela Petrobras ao TCU – e não citadas pelo jornal – estão requisitos como contratação, treinamento, acesso ao local da obra, exames de saúde e rotinas de comunicação diária, decorrentes do rigor com que a Petrobras trata questões de meio ambiente, saúde e segurança do trabalho.

Por fim, a Petrobras reafirma que a refinaria entrará em operação em novembro de 2014 e contribuirá para o abastecimento de derivados ao mercado brasileiro, que vem crescendo a taxas superiores às da economia."

Leia a nota da redação publicada pelo "Valor Econômico":

"O Valor mantém as informações publicadas, que se basearam em atas do conselho de administração da refinaria Abreu e Lima. O BNDES confirmou que aprovou empréstimo de R$ 9,89 bilhões para a refinaria sem avaliar qualquer estudo técnico da refinaria. A Petrobras foi insistentemente procurada para se manifestar sobre o assunto antes de a reportagem ser publicada, mas não retornou aos pedidos de entrevista".

OBS: A reportagem foi publicada no dia 15 de maio no veículo (versão online).


FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras   (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/refinaria-abreu-e-lima-carta-ao-valor-economico.htm).

COMPLEMENTAÇÃO


Abreu e Lima: carta ao jornal "Estadão"



Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras:

"Leia carta enviada ao jornal 'O Estado de S. Paulo' na segunda-feira (19/05) sobre editorial que aborda a refinaria Abreu e Lima:

"Sobre o editorial 'Minucioso preparo do desastre' publicado no dia 18/5 a Petrobras reitera, como esclarecido ao jornal "Valor", citado no editorial, que o estudo da Fase I da Refinaria Abreu e Lima, elaborado em 2005, já apresentava um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica. Todas as fases seguintes (II, III e IV, sendo esta a fase de implantação) também continham análises de viabilidade econômica.

As projeções iniciais de custos da RNEST referiam-se a um projeto em fase inicial de avaliação, cujo grau de definição permitia apenas estimativas preliminares em relação aos prazos e aos custos. A evolução do projeto, que permite maior grau de definição e detalhamento, possibilitou a incorporação de fatores inerentes à otimização do escopo, aos ajustes cambiais, ao aquecimento do mercado fornecedor de bens e serviços, dentre outros, que afetaram os prazos e elevaram o valor do investimento. A aprovação de aditivos passa por avaliação técnica, comercial, negocial, jurídica e tributária. Após essas etapas, segue para aprovação.

A companhia destaca que vem fazendo otimizações e simplificações em seus projetos e obras de refinarias de forma a adequá-los a métricas internacionais.

A Petrobras vem esclarecendo ao TCU que há divergência metodológica na contabilização de itens que são específicos da indústria de petróleo. O próprio tribunal reviu os valores, após os esclarecimentos. A companhia continua em entendimentos com o TCU para demonstrar que não há qualquer sobrepreço ou superfaturamento nas obras.

Entre as 'impeditividades' indicadas pela Petrobras ao TCU estão requisitos como contratação, treinamento, acesso ao local da obra, exames de saúde e rotinas de comunicação diária, decorrentes do rigor com que a Petrobras trata questões de meio ambiente, saúde e segurança do trabalho.

Por fim, a Petrobras reafirma que a refinaria entrará em operação em novembro de 2014 e contribuirá para o abastecimento de derivados ao mercado brasileiro, que vem crescendo a taxas superiores às da economia."

Leia também carta enviada ao "Estadão" em relação ao editorial "CPI da Trapaça", publicado no dia 16 de maio:

"Em relação à editorial 'CPI da Trapaça', publicado pelo jornal 'O Estado de S.Paulo' (16/5) a Petrobras esclarece que a comissão interna instaurada pela companhia para investigar denúncias de supostos pagamentos de suborno envolvendo a 'SBM Offshore' não encontrou fatos ou documentos que evidenciem tais pagamentos. Em nota de esclarecimento publicada em 'O Estado de S. Paulo' (11/5), a própria 'SBM Offshore' destacou que suas investigações 'não encontraram evidências sobre pagamentos indevidos'.

Com relação à Refinaria Abreu e Lima, conforme já informado em 15/5 ao "Estado de S.Paulo", não procede a informação de que não havia estudo de viabilidade. O estudo da Fase I, elaborado em 2005, já apresentava um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica e todas as fases seguintes do empreendimento (II, III e IV) também continham tais análises. As projeções iniciais de custos referiam-se a projeto em fase inicial de avaliação, cujo grau de definição era incipiente. A evolução do projeto possibilitou a incorporação de fatores como ajustes cambiais, aquecimento do mercado fornecedor, dentre outros. A companhia destaca que vem fazendo otimizações e simplificações em seus projetos e obras de refinarias de forma a adequá-los a métricas internacionais."

OBS:

O artigo "Minucioso preparo do desastre" foi publicado pelo veículo no dia 18 de maio (versão online).
O artigo " CPI da Trapaça" foi publicado no dia 16 de maio (versão online).


FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/abreu-e-lima-carta-ao-estadao.htm).

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