O “mercado” vai punir a Petrobras por não fazer “chutes” contábeis
[OBS deste blog 'democracia&política': Relembrando. Onde se lê "o mercado" leia-se grandes rentistas e bancos internacionais, petrolíferas estrangeiras, especialmente as dos EUA, mídia estrangeira e nacional, parcela da "elite" brasileira, todos tradicionalmente amantes do grande capital, americanófilos, antiBrasil e antiPetrobras desde a sua criação. Se "o mercado" fez cair o valor das ações da Petrobras, é porque algum interesse dele foi contrariado, alguma expectativa de lucro no curto prazo foi frustrada, ou simplesmente a queda é uma "esperta" jogada especulativa].
Por Fernando Brito
"O “mercado” está frustrado com a falta de uma baixa contábil no balanço da Petrobras.
Baixa que não poderia ser feita porque, afinal, ninguém sabe o valor correto do que Paulo Roberto Costa et caterva roubaram ou fizeram a Petrobras perder em sobrepreços.
Qualquer fixação de valor ou mesmo provisão para esse fim seria, afinal, um “chute”.
Mas "o mercado" ansia para que “aconteça” essa baixa, ainda que sem consistência com os fatos reais.
Ainda mais no quadro de turbilhão causado pela desvalorização em mais de 50% nos preços do petróleo, que altera todas as expectativas de precificação dos ativos.
Quem tiver dúvidas, leia os artigos da imprensa sobre as perspectivas da indústria do petróleo frente à baixa de preço, com expressões que vão do “crua realidade” ao “chocante”.
Vimos outra forte queda das ações da empresa.
Porque o mercado não quer uma Petrobras transparente, quer uma Petrobras fraca.
O funcionamento e a lucratividade presentes na empresa não estão, em hipótese alguma, comprometidos, tanto que as previsões de geração de receita subiram.
Embora seja muito grave, gravíssimo, o que se fez com a Petrobras, mais grave ainda é o que se quer fazer com ela.
Destruí-la."
FONTE: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/?p=24430).
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