Li ontem no jornal Diário do Nordeste, na coluna de Lustosa da Costa:
“Jamais nutri esperanças de que Barack Obama, negro que embranqueceu a alma para ser aceito pela maioria americana, tentaria reformas fundamentais na ação imperial do país que vai comandar, nestes dias. Por uma razão muito simples, ele foi eleito presidente pelo establishment, não chegou ao poder como chefe de uma revolução.
Logo, logo seria absorvido pela máquina, pela estrutura do Estado, azeitada pelos interesses das companhias de petróleo e da indústria de armamentos, aquela que até Eisenhower, - que era general, - chegou a denunciar.
GUERRA AOS ORIENTAIS
Ele anunciou que mandará mais mercenários matar afegãos para garantir o trânsito de petróleo por aquele país e será duro com o Irã, com o objetivo de manter o acesso ao seu óleo negro barato. Como sua secretária de Estado, Hillary Clinton, votou a favor da declaração de guerra ao Iraque, não surpreenderá que ele queira a permanência das forças invasoras para continuar a oprimir aquele povo indômito.
TORTURADOR, SIM
O encarregado das prisões de Guatanamo, em Cuba, será mantido, embora Obama garanta que ele não mais comandará as torturas contra dissidentes políticos. Torturava e matava presos porque recebia ordens. Agora, sob o governo democrata, nada mais de empalar árabes, enforcar afegãos. Jura que deixará de fazê-lo. Não é edificante?
Tudo como dantes no quartel d’Abrantes. O resto é mera pigmentação.”
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