Ontem, li no UOL a seguinte reportagem divulgada pela agência inglesa de noticias BBC:
“Israel atacou pelo menos três hospitais nesta quinta-feira e está cometendo uma série de abusos contra civis em sua ofensiva militar na faixa de Gaza, segundo denúncias de associações internacionais e ONGs israelenses.
A organização britânica Medical Aid for Palestinians (MAP) disse nesta quinta-feira que os hospitais Al Wafe, no leste da Cidade de Gaza, e Al Fata, em Tal El Hawa, a oeste da Cidade de Gaza, foram bombardeados.
As informações teriam sido confirmadas por coordenadores de ajuda hospitalar da própria organização no território palestino. O Al Wafa é o único hospital de reabilitação em toda a faixa de Gaza.
Ainda nesta quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que o hospital Al Quds, também foi atingido em um ataque israelense e teria ficado em chamas.
A ONG Christian Aid disse que uma clínica para mães e bebês na Cidade de Gaza foi destruída por um ataque israelense no sábado.
A clínica foi atingida por um míssil depois de um alerta de 15 minutos, avisando que ela seria atacada. Centenas de milhares de dólares em equipamento foram destruídos no ataque.
DANOS SEM PRECEDENTES
A intensidade dos ataques e o comportamento das forças israelenses levaram ONGs do próprio país a pedir uma investigação sobre a perpetração de crimes de guerra na Faixa de Gaza.
As ações conduzidas pelo Exército israelense "constituem uma clara violação de leis internacionais que regulamentam a condução de guerras", levantando a "forte suspeita" de que estejam sendo cometidos crimes de guerra, diz um documento assinado em conjunto por nove ONGs, entre elas as seção israelense da Anistia Internacional e a B'Tselem, tida como a principal organização a monitorar violações de direitos humanos nos territórios ocupados.
As ONGs dizem que a responsabilidade do Estado de Israel nessa guerra é "clara e fora de dúvidas", e pedem que Israel "pare com os danos desproporcionais causados a civis e com os ataques contra alvos civis que não tem qualquer objetivo militar".
Israel é acusado pelas ONGs de causar "danos sem precedentes à população civil".
Testemunhos colhidos e divulgados pela ONG B'Tselem deram conta de que forças israelenses atiraram na cabeça de uma mulher depois que ela deixou sua casa agitando um pano de cor branca.
Vários outros testemunhos semelhantes foram colhidos pela ONG, pela BBC e pelo Crescente Vermelho, alguns contando casos de famílias inteiras acuadas em suas casas, que receberam avisos transmitidos por alto-falantes para que saíssem para a rua e que acabaram tendo vários integrantes mortos a tiros por forças israelenses.
Fontes dos serviços de saúde de Gaza dizem que pelo menos de 1.028 pessoas morreram desde o início da ofensiva, há 20 dias --cerca de 30% delas são crianças.
Israel diz que a ação militar na faixa de Gaza tem o objetivo de impedir que militantes palestinos continuem a lançar foguetes contra o território israelense. [sic]“
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