sexta-feira, 2 de julho de 2010

AGÊNCIA INTERNACIONAL MELHORA CLASSIFICAÇÃO DE BANCOS BRASILEIROS

“A agência internacional de classificação financeira ‘Fitch Ratings’ elevou (30/06) as notas de bancos brasileiros como a Caixa Econômica Federal (CEF), o Banco da Amazônia (Basa) e o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob). Também mudou a perspectiva de “estável” para “positiva” de outras instituições financeiras, acompanhando a alteração na classificação soberana do Brasil, anunciada na última segunda-feira (28).

O rating (classificação) nacional de longo prazo da CEF e do Basa, que era de “AA(bra)” foi alterado para AA+(bra)”, e o do Bancoob passou de “BBB-(bra)” para “BBB(bra)”. Enquanto isso, os índices de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR na siga em inglês) aplicados aos demais bancos acompanhados pela Fitch foram elevados em consonância com a melhora do rating do país, com classificações distintas para operações em moeda estrangeira e em moeda local.

A Fitch afirmou como BBB e perspectiva positiva o IDR de longo prazo em moeda estrangeira para os bancos Bradesco, Itaú-Unibanco, Itaú BBA, Santander Brasil, Société Générale Brasil, Cacique e Pecúnia. Quanto ao IDR de longo prazo em moeda local, essas mesmas instituições permanecem como BBB+, com perspectiva positiva, “beneficiadas pelas melhorias no ambiente operacional”, como destaca o comunicado da agência.

O Banco do Brasil, o Basa, o Votorantin e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) têm classificação BBB-, com perspectiva positiva, nas operações de longo prazo em moeda estrangeira e em moeda local.

A Fitch destaca que os ratings das agências oficiais refletem a opinião de que “o controle estatal e a crescente importância do papel desses bancos no sistema financeiro tornam provável o suporte, por parte das autoridades locais, caso seja necessário”. Diz ainda que a classificação delas reflete a perspectiva da classificação soberana, que indica a capacidade de prover tal suporte, e ressalta que os ratings do Banco Votorantim são impulsionados pelo suporte do Banco do Brasil.”

FONTE: reportagem de Stênio Ribeiro publicada pela Agência Brasil (edição: Aécio Amado).

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