domingo, 18 de maio de 2014

"GLOBO" É ALVO DE GOZAÇÃO DA TV ARGENTINA: "GLOBO MENTE" - JABOR É RIDICULARIZADO




FONTE: blog de Luis Nassif no "Jornal GGN"  (http://jornalggn.com.br/luisnassif)

COMPLEMENTAÇÃO 1

A "BOLSA FAMÍLIA PADRÃO FIFA" DOS MARINHOS DA "GLOBO"




Por Fernando Brito, no blog "Tijolaço"

"A Forbes divulgou a lista das 15 mais ricas famílias do Brasil.

E, claro, ninguém supera a Família Marinho, dona do Império "Globo", aquele que não mostra o DARF do imposto que sonegou na compra dos direitos da Copa de 2002.

São US$ 28,9 bilhões para triunvirato João Roberto, José Roberto e Roberto Irineu, todos Marinho.

O curioso é que a "Globo" perde audiência e ganha dinheiro, inclusive o meu, o seu, o nosso, via governo federal, sobre o qual fatura R$ 1 bilhão por ano.

E ainda querem que este pobre blog aqui mostre quem são os que lhe dão R$ 10, 20 ou R$ 50 reais… Não tenho o menor problema em, gentilmente, mandá-los plantar batatas.

Os três Marinho, montados nessa fábula de dinheiro, são os mesmos que mandam seu jornal escrever editoriais contra o reajuste do salário mínimo, alegando que “cada R$ 1 a mais no SM (representa) injetar quase R$ 340 milhões adicionais na conta da despesa pública”.

Ora, só o imposto que, comprovadamente sonegaram – mais de R$ 1 bilhão, em valores de hoje – na Copa de 2002, já daria para dar R$ 3 a cada trabalhador humilde ou aposentado, que dirá se o que tem amealhado fosse distribuído: nada menos que – segundo suas próprias contas – um aumento de R$ 188,23.

Isso daria um salário mínimo de R$ 912, quase um “padrão Fifa”.

Dinheiro que você lhes dá quando compra desde pasta de dentes até papel higiênico, porque tudo embute o IPG – o Imposto da Propaganda na Globo”, que vem no preço que você paga.

Os Marinho são os líderes de um grupo de 15 famílias - cerca de 100 pessoas -que detém, sozinhas, 5% de toda a riqueza brasileira, ou o equivalente a R$ 269 bilhões.

A própria "Forbes" diz que, no Brasil, sua lista de bilionários tem de ser feita por famílias, porque as maiores fortunas são, quase sempre, partilhadas em grupos familiares.

Aqui nós não temos o famoso “1%”.

As “famílias” têm só 0,0000005% (cinco milionésimos de um por cento) da população para 5% da riqueza.

Por isso é que precisam, desesperadamente, para ficar com o bolso assim, fazer a cabeça de quem vota com o estômago."

FONTE da complementação 1: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/?p=17429),


COMPLEMENTAÇÃO 2

O MAL DA NABABESCA FORTUNA DOS MARINHOS DA "GLOBO"




A fortuna dos Marinho e a grande batalha que se avizinha

Enviado por Miguel do Rosário

"A mídia amanheceu quinta-feira anunciando, difundindo e cobrindo manifestações no Brasil inteiro. É a chamada "quinta-feira negra da Copa", durante a qual movimentos sociais, alguns sérios outros nem tanto, tentaram chamar a atenção para os problemas nacionais.

A história, como se sabe, tem o hábito da ironia. Coube a ela produzir uma interessante coincidência. Na véspera dessas manifestações, a revista [norte-americana] "Forbes" divulgou a lista das 15 famílias mais ricas do país.

No topo delas, encontra-se a família Marinho, proprietária do maior conglomerado de mídia da América Latina e talvez o maior do mundo ainda sob controle estritamente familiar.

A concentração das nossas riquezas agora tem nome e sobrenome. Não é mais uma tese acadêmica. Essas quinze famílias amealham hoje um patrimônio total de R$ 271,26 bilhões.

Os Marinho se destacam no ranking, com 23% do total, contra 16% para o segundo colocado e 12% para o terceiro.



Os Marinho antes não figuravam em primeiro lugar porque a "Forbes" não tinha o hábito de juntar as fortunas de familiares numa só conta. Até que eles perceberam que o Brasil tem a característica de que suas principais empresas permanecem familiares.

O controle familiar acrescenta uma nota mórbida ao que representa a "Globo" no país. É a concentração absoluta de poder. Eles são hegemônicos na mídia, na economia… e no gerenciamento de uma fortuna de proporções nababescas.

Não é mais possível, hoje, para ativistas e movimentos sociais que lutam para transformar o Brasil, omitir-se em relação à concentração estapafúrdia de dinheiro em mãos de tão poucas famílias.

O Brasil precisa de uma lei que imponha um imposto pesado sobre as grandes fortunas do país. Assim como há nos EUA e na Europa.

A fortuna dos Marinho, além disso, evidencia que os interesses econômicos e políticos da grande mídia brasileira jamais serão os do povo.

A hegemonia midiática da "Globo" é possivelmente o maior fator de desequilíbrio e desigualdade políticas presente em nossa democracia. Qualquer grupo político que tenha a preferência da "Globo" terá uma vantagem dupla: financeira e midiática.

É justamente isso que estamos assistindo. A "Globo", mais uma vez, se posiciona de maneira clara. Seus braços midiáticos estão trabalhando, diuturnamente, para derrotar o projeto popular iniciado por Lula em 2003. Não lhes interessa que nunca tenham ganho tanto dinheiro. Eles já têm o poder midiático, já têm o poder financeiro. Só lhes falta o poder político direto. Eles querem alguém de absoluta confiança ocupando o Planalto. Alguém deles, com quem possam trocar confidências, com quem possam almoçar e contar piadas.

Diante da fortuna dos Marinho, vemos o quanto é ridículo a tentativa de vender à opinião pública a existência de uma “elite sindical”. Aliás, diante da fortuna dos Marinho, vemos a importância essencial de sindicatos e centrais para a existência de uma bancada mínima parlamentar que represente os trabalhadores. Como um brasileiro poderia alcançar a representação política no país assumindo posições políticas independentes da "Globo"?

É por isso que eles odeiam Lula.

Agora, também entendemos o “pacto” tácito entre Lula e "Globo". Foi um pacto entre adversários.

Pacto que permitiu Lula governar e distribuir renda e à "Globo" continuar amealhando dinheiro. PT e "Globo" cresceram nos últimos anos, como dois exércitos que acumulam forças enquanto esperam a próxima grande batalha entre si.

As eleições deste ano serão essa grande batalha. E não será a última.

A fortuna dos Marinho ajuda a botar lenha no debate sobre a democratização da mídia. Mais que nunca, está claro que essa é necessária para a consolidação da nossa democracia, a qual, evidentemente, está em risco se há uma família que controla, sozinha, a mídia, o dinheiro e a política de um país.

Agora, sabemos quanto rendeu o “mensalão”. Enquanto a "Globo" satanizava a classe política, seus donos ganhavam uma quantidade de dinheiro que fazem qualquer "caixa 2" partidário parecer um grão de areia [e ainda mais não pagando os impostos devidos, apropriação de dinheiro público].


globo-darf-2
[imagem obtida no blog "Tijolaço"]


Agora, sabemos que o poder corruptor da "Globo" é algo além da imaginação. Agora entendemos porque Joaquim Barbosa, presidente do STF, pôs seu filho para trabalhar na emissora e passou a frequentar convescotes de Luciano Huck. Agora, entendemos porque Ayres Britto, ex-presidente do STF, assinou prefácio do livro de Merval Pereira e assumiu a presidência do "Instituto Innovare", da "Globo".

Agora, entendemos a campanha da "Globo" para glorificar Joaquim Barbosa e detonar Lewandowski.

A "Globo" cuida, como sempre, de seu bolso.

A "Globo" explorou os preconceitos do povo (no qual incluo a classe média) para vender a ideia de que o julgamento do mensalão, pela primeira vez na história do Brasil, “prendeu poderosos”. Ora, ao vermos a fortuna dos Marinho e olharmos para José Genoíno, como evitar uma sombria e nervosa gargalhada interior? Que espécie de "poderosos" são esses cuja fortuna de uma vida inteira não daria sequer para comprar a graxa dos sapatos usados pela família Marinho?

A concentração de mídia, dinheiro e poder é um problema muito maior que a corrupção, porque implica na destruição dos fundamentos de uma democracia, segundo o qual o poder deve emanar do povo, da maioria da população. A democracia implica, naturalmente, também em regras que protejam o direito das minorias e filtrem as paixões mórbidas do povo.

Explorar os preconceitos populares, como fez a nossa mídia durante a cobertura do mensalão, foi um tremendo mal ao processo democrático.

As pessoas que pensam a política no Brasil não têm mais o direito de omitir-se em relação ao risco democrático inerente ao descomunal poder midiático e financeiro da "Globo". Lideranças de movimentos sociais, de partidos, de sindicatos, intelectuais progressistas, terão de ser muito mais atentos.

O PT e o governo federal, por sua vez, terão de refletir profundamente sobre esse caso. Uma redistribuição profunda das verbas publicitárias se faz premente, porque não é possível continuar alimentando um monstro que não apresenta um risco somente para o PT, mas para a própria democracia.

Não querem dar nada à imprensa alternativa, tudo bem. Mas não dêem para a "Globo". Criem uma portaria qualquer que obrigue concessões públicas a veicularem gratuitamente os anúncios de cunho institucional.

Pensem na democracia, pelo amor de Deus!

A única solução é a internet. Estive relendo uma matéria publicada ano passado no "Viomundo", com uma entrevista com Helena Chagas, e voltei a ficar estarrecido com o desprezo dela por uma política de desconcentração e pluralidade das verbas federais voltadas para a publicidade.

Claro, a culpa não é dela. Trata-se de uma visão do PT e da própria Dilma. Mas agora temos dados reais. A política de concentração de verbas, incentivada pelo conceito de "mídia técnica", ajudou a criar esse monstro. Uma fortuna tão desproporcional em relação ao tamanho da economia brasileira, em mãos de uma família que controla o principal conglomerado de mídia no país, significa risco altíssimo à democracia, porque o poder corruptor do dinheiro se soma ao poder manipulador da informação.

A mídia, em qualquer país, responde pela representação do nosso imaginário. Agora, entendo porque jamais se fizeram (ou se fez tão poucos) filmes ou livros sobre a mídia.

Lima Barreto se deu mal quando lançou "Memórias do Escrivão Isaías Caminha", no qual denunciava um jornal fictício chamado… "O Globo"! O escritor se baseou em sua experiência no "Correio da Manhã". "O Globo" ainda não havia sido fundado quando escreveu o livro, mas a coincidência dos nomes tem um quê de visionária.

Depois daquele livro, Barreto entrou na lista negra da mídia carioca e nunca mais trabalhou em jornal nenhum. Ficou sem renda da noite para o dia, apesar de ser um dos maiores escritores vivos da época. Cem anos depois, o drama se repete, mas em proporções infinitamente maiores. E o que está em risco não é mais a segurança financeira de um pobre escritor carioca, mas sim a de um país inteiro, à mercê dos caprichos de uma família multibilionária e seus fantoches na política e no Judiciário.

FONTE da complementação 2: escrito pelo jornalista Miguel do Rosário em seu blog "O Cafezinho"  (http://www.ocafezinho.com/2014/05/15/a-fortuna-dos-marinho-e-a-grande-batalha-que-se-avizinha/).[Título e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].

COMPLEMENTAÇÃO 3

3 donos da Globo=R$ 64bilhões. 12 estádios=R$ 8bilhões. E tem gente achando que o problema é a Copa...




Do blog "Os amigos do Presidente Lula"

"Fala sério, qual é o maior problema brasileiro? A Copa ou a enorme desigualdade social, onde uns têm demais às custas de outros que têm de menos?

A família Roberto Marinho, a mais rica do Brasil, dona da TV Globo, deixa no chinelo o magnata da mídia internacional Rupert Murdoch em termos de fortuna (R$ 64 bilhões X R$ 31 bilhões), segundo a revista "Forbes".

Já uma faxineira na TV Globo ganha muito menos do que uma faxineira que trabalha nas empresas do Murdoch nos países da Europa e nos Estados Unidos.

E o jornal "O Globo" ainda tem a cara de pau de fazer editoriais de oposição à política do governo Dilma de aumentar o salário mínimo.

Vamos comparar a fortuna dos donos da "Globo" com o valor dos estádios?

Os 3 irmãos magnatas têm R$ 64 bilhões. Dava para fazer 8 Copas do Mundo, considerando o valor dos 12 estádios da Copa, ainda financiados (é bom lembrar).

O Brasil ficou 64 anos sem Copa do Mundo (desde 1950), e qual foi o legado de não ter Copa? A família Marinho aparecer na "Forbes" com uma fortuna de R$ 64 bilhões é um deles.

A Copa deixará de legado, além de obras materiais, milhões de brasileiros mais prósperos, com os novos empregos gerados ao longo dos anos no setor do turismo, entretenimento, construção civil, indústria cultural, milhares de pequenos negócios ligados ao turismo, centenas de milhares de trabalhadores que estudaram para se qualificar em idiomas ou outras atividades profissionais através do "Pronatec-Copa" e outros cursos.

E a Copa deixará de legado os próprios estádios, metrôs, corredores de ônibus, vias expressas e viadutos, redes de banda larga de altíssima velocidade nas cidades sedes que beneficiam toda a região por onde passam, moradias (milhares de famílias que moravam em favelas foram assentadas em moradias decentes por onde houve obras, mas isso ninguém noticia), centros de controle com alta tecnologia de inteligência para segurança pública e para prevenção de catástrofes como enchentes, centenas de novos hotéis, ampliação dos aeroportos, centros de convenções, toda uma infraestrutura para dinamizar o turismo de lazer e de negócios no Brasil.

Se cidadãos manifestantes de boa-fé abrirem o olho, o problema do Brasil não é e nunca foi a Copa. O problema é quem é muito rico no Brasil pagar muito mal aos mais pobres que trabalham para eles, só para ficar mais rico ainda do que já é. É a concentração de renda e das riquezas nas mãos de poucos. São os muito ricos pagarem pouco imposto, isso quando pagam e não sonegam.

Em tempo: E não me venha dizer que a fortuna dos Marinho é só "produto de trabalho e competência", porque não é.

Houve um toma-lá-dá-cá com a ditadura incentivando a TV Globo crescer, inclusive com capital estrangeiro, mediante apoio político.

Esse toma-lá-dá-cá continuou com os filhotes da ditadura, como o finado ex-ministro das comunicações ACM, com a Caixa Econômica Federal nos anos 80 em vez de financiar a casa própria de trabalhadores, financiou a construção do "Projac".

Depois, continuou com o governo FHC/PSDB-Aécio socorrendo os maus negócios da "Globo" com o BNDES, e um rosário de negócios e privilégios de interesse duvidoso para os cofres públicos, lesivos para a livre concorrência, e sobretudo para a liberdade de expressão de quem não tem voz na mídia.

Só a partir do governo Lula que o BNDES parou de socorrer as "Organizações Globo", e ela se beneficiou do crescimento do mercado publicitário para a nova classe média.

Isso sem falar nas complicadas relações com cartolas de futebol, com a CBF de Ricardo Teixeira, e com a FIFA de João Havelange pelos direitos de transmissão do futebol.

Mas o mais grave é usar o poder de influência da televisão como instrumento de pressão e de manipulação política para eleger políticos contrários à melhor distribuição de renda, para arrochar os trabalhadores e a classe média, concentrando a renda nas mãos dos mais ricos."


FONTE da complementação 3: do blog "Os amigos do Presidente Lula"  (http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/05/3-donos-da-globo-r-64-bi-12-estadios-r.html).

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