domingo, 4 de maio de 2014

ÍNDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA JÁ TEM US$ 100 BILHÕES EM ENCOMENDAS




Do blog "Fatos e Dados" da Petrobras

Indústria naval: meta é tornar segmento competitivo no mercado internacional

"Sem encomendas no início da década passada [2000], a indústria naval e offshore brasileira estava tecnicamente desativada. Atualmente, atendendo o mercado interno, o segmento já é um dos líderes mundiais em volume de encomendas de sondas, plataformas e embarcações. E o objetivo é que essa indústria se torne competitiva o suficiente para disputar, inclusive, encomendas no cenário internacional.

Resgatada a partir de 2003, em função das nossas demandas [da Petrobras], essa atividade vem tendo peso decisivo no incremento da política de desenvolvimento de conteúdo local. São US$ 100 bilhões contratados para fornecimento de sondas, navios, barcos de apoio e plataformas de 2012 até 2020. Com esse volume, esse é um dos segmentos da indústria nacional a receber mais encomendas.

Vários são os avanços nesse processo. No caso das plataformas de produção, o conteúdo local médio é da ordem de 70%. No escopo do "Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo" (Prorefam), esse percentual gira em torno de 50 a 60%. O Prorefam foi lançado em 2008 e prevê, ao todo, a contratação de 146 embarcações, em sete rodadas.

Outro exemplo é a construção de sondas, que já utiliza de 55 a 65% de itens produzidos no Brasil. Ou seja, uma plataforma de produção com valor médio de US$ 1,7 bilhão absorve US$ 1,2 bilhão, em média, em bens e serviços produzidos no país.

Em 2003, o setor empregava 7.465 pessoas no Brasil e hoje emprega mais de 75 mil, reflexo do aumento da produção de petróleo e do investimento em logística e distribuição. Até 2017, serão gerados mais 25 mil novos empregos, segundo estimativa do Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore)."


FONTE: do blog "Fatos e Dados" da Petrobras   (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/industria-naval-meta-e-tornar-segmento-competitivo-no-mercado-internacional.htm).

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