Janio de Freitas ("Folha") conta como Getúlio foi morto pela mídia
"Ao relembrar o suicídio de Getúlio Vargas, que completou 60 anos domingo, o jornalista Janio de Freitas destaca o papel dos meios de comunicação na tragédia; "monolíticos, a imprensa, a incipiente TV e o rádio, mais do que se aliarem à irracionalidade, foram seus porta-vozes sem considerar as previsíveis consequências para o Estado de Direito"
Do "Brasil247"
Repórter que cobriu a morte de Getúlio Vargas há exatos 60 anos, o jornalista Janio de Freitas relembrou, domingo, o papel dos meios de comunicação na tragédia que culminou com o suicídio do político que fundou as bases do trabalhismo no Brasil.
"Getúlio ficou indefeso, objeto de um ódio coletivo que se propagava sem limites: monolíticos, a imprensa, a incipiente TV e o rádio, mais do que se aliarem à irracionalidade, foram seus porta-vozes sem considerar as previsíveis consequências para o Estado de Direito", rememora (leia aqui).
Acusado de envolvimento, ainda que indireto, no polêmico [quase inverossímil] atentado da rua Toneleros contra Carlos Lacerda, no Rio de Janeiro, Getúlio foi cassado sem trégua pelos meios de comunicação.
No entanto, após o suicídio de Getúlio, os veículos de imprensa, artífices do golpe foram também golpeados pela população ensandecida.
A "Tribuna da Imprensa" de Lacerda foi empastelada. A redação de 'O Globo' foi atacada, carros do jornal foram destruídos, o 'Jornal do Commercio' teve sua oficina invadida, vários dos 17 jornais foram alvos da massa", diz Janio de Freitas.
A atuação da imprensa como força política no Brasil vem de longe."
FONTE: do jornal digital "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/151113/Janio-conta-como-Getúlio-foi-morto-pela-mídia.htm).
"Getúlio ficou indefeso, objeto de um ódio coletivo que se propagava sem limites: monolíticos, a imprensa, a incipiente TV e o rádio, mais do que se aliarem à irracionalidade, foram seus porta-vozes sem considerar as previsíveis consequências para o Estado de Direito", rememora (leia aqui).
Acusado de envolvimento, ainda que indireto, no polêmico [quase inverossímil] atentado da rua Toneleros contra Carlos Lacerda, no Rio de Janeiro, Getúlio foi cassado sem trégua pelos meios de comunicação.
No entanto, após o suicídio de Getúlio, os veículos de imprensa, artífices do golpe foram também golpeados pela população ensandecida.
A "Tribuna da Imprensa" de Lacerda foi empastelada. A redação de 'O Globo' foi atacada, carros do jornal foram destruídos, o 'Jornal do Commercio' teve sua oficina invadida, vários dos 17 jornais foram alvos da massa", diz Janio de Freitas.
A atuação da imprensa como força política no Brasil vem de longe."
FONTE: do jornal digital "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/151113/Janio-conta-como-Getúlio-foi-morto-pela-mídia.htm).
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