Marina, o xale, o relho e o lombo
"Ao contrário do economicismo adotado até aqui, é preciso explicitar a essência do conflito político radicalizado pela elite brasileira no processo eleitoral.
Por Saul Leblon, na "Carta Maior"
Marina: (…) vamos ter que “ressignificar” a experiência econômica, social e cultural que temos, a partir delas mesmas. É uma espécie de mutação.
"Valor": Mutação?
Marina: Sustentabilidade é uma visão de mundo, um ideal de vida. Esse ideal vai se realizar na forma de novos projetos identificatórios (…)
Baixa o xale, rápido.
Uma narrativa suficientemente etérea para ‘ressignificar’ tudo e não mudar nada. E nessa complacente sanfona incluir desde justas aspirações por novas formas de viver e produzir, a alianças com Bornhausens e assemelhados, em contraste gritante com a pureza esvoaçante do invólucro entrelaçado com fibras da floresta amazônica.
O simulacro envolve riscos tão evidentes ao país quanto aqueles inerentes à vitória do caçador de marajás, em 1989. Que só foi possível graças a uma determinação cega das elites e de seu braço midiático de correr qualquer risco para dissociar o PT do poder.
A determinação é a mesma 25 anos depois.
Com um agravante: a candidatura Marina aguça apetites há muito reprimidos.
Vivemos dias extraordinários.
As ferramentas da rotina eleitoral não servem mais.
Ao contrário do economicismo adotado até aqui, é preciso explicitar a essência do conflito político radicalizado pela elite brasileira, contra a construção de uma democracia social no país.
Nele, o xale de Marina Silva cumpre o papel do velho pelego: afaga o lombo contra o qual o dinheiro quer estalar o relho de um ajuste implacável.
Feito de muita fé. Mas sem piedade."
FONTE: escrito por Saul Leblon em seu editorial no site "Carta Maior". Transcrito no blog de Marcelo Souza (http://marcelosouzarn.com.br/blog/marina-o-xale-o-relho-e-o-lombo-por-saul-leblon-via-carta-maior/).
"Ao contrário do economicismo adotado até aqui, é preciso explicitar a essência do conflito político radicalizado pela elite brasileira no processo eleitoral.
Por Saul Leblon, na "Carta Maior"
Marina: (…) vamos ter que “ressignificar” a experiência econômica, social e cultural que temos, a partir delas mesmas. É uma espécie de mutação.
"Valor": Mutação?
Marina: Sustentabilidade é uma visão de mundo, um ideal de vida. Esse ideal vai se realizar na forma de novos projetos identificatórios (…)
Baixa o xale, rápido.
Uma narrativa suficientemente etérea para ‘ressignificar’ tudo e não mudar nada. E nessa complacente sanfona incluir desde justas aspirações por novas formas de viver e produzir, a alianças com Bornhausens e assemelhados, em contraste gritante com a pureza esvoaçante do invólucro entrelaçado com fibras da floresta amazônica.
O simulacro envolve riscos tão evidentes ao país quanto aqueles inerentes à vitória do caçador de marajás, em 1989. Que só foi possível graças a uma determinação cega das elites e de seu braço midiático de correr qualquer risco para dissociar o PT do poder.
A determinação é a mesma 25 anos depois.
Com um agravante: a candidatura Marina aguça apetites há muito reprimidos.
Vivemos dias extraordinários.
As ferramentas da rotina eleitoral não servem mais.
Ao contrário do economicismo adotado até aqui, é preciso explicitar a essência do conflito político radicalizado pela elite brasileira, contra a construção de uma democracia social no país.
Nele, o xale de Marina Silva cumpre o papel do velho pelego: afaga o lombo contra o qual o dinheiro quer estalar o relho de um ajuste implacável.
Feito de muita fé. Mas sem piedade."
FONTE: escrito por Saul Leblon em seu editorial no site "Carta Maior". Transcrito no blog de Marcelo Souza (http://marcelosouzarn.com.br/blog/marina-o-xale-o-relho-e-o-lombo-por-saul-leblon-via-carta-maior/).
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