PETROBRAS BATE NOVO RECORDE DE PETRÓLEO E GÁS
"Produção total de petróleo e gás natural, em dezembro de 2014, no Brasil e no exterior, atingiu média de 2,863 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), melhor resultado já alcançado na história da empresa; volume é 4,4% maior do que o registrado em novembro, que foi de 2,741 milhões de boed.
Por Vladimir Platonow, repórter da Agência Brasil
A Petrobras bateu recorde diário, mensal e anual de produção de petróleo e gás natural. O anúncio foi divulgado em nota, na noite de segunda-feira (12), pela companhia. A produção total de petróleo e gás natural, em dezembro de 2014, no Brasil e no exterior, atingiu média de 2,863 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), melhor resultado já alcançado na história da empresa. O volume é 4,4% maior do que o registrado em novembro, que foi de 2,741 milhões de boed.
De acordo com a nota, a companhia bateu em dezembro seu recorde histórico de produção de petróleo e líquido de gás natural (LGN) no Brasil, ao alcançar média mensal de 2,212 milhões de barris de petróleo por dia (bpd). Este volume é 4,8% maior que o produzido em novembro, de 2,111 milhões de bpd.
Ao longo do ano, a produção da empresa no Brasil aumentou 15,4 %, passando da média mensal de 1,917 milhão de bpd, em janeiro, para 2,212 milhões de bpd em dezembro. A produção de óleo e LGN alcançada pela empresa no dia 22 de dezembro, que chegou a 2,3 milhões de barris de petróleo - maior volume em quatro anos - configurou novo recorde diário.
A produção total de óleo e gás natural no Brasil, em dezembro, também foi a maior da história da companhia. Chegou a 2,675 milhões de boed - 4,6% acima da produzida em novembro, que foi 2,556 milhões de boed. A produção total de óleo e gás operada pela empresa, que inclui a parcela de seus parceiros, alcançou 2,917 milhões de boed, em dezembro, configurando também nova marca histórica.
Na produção da camada pré-sal, em dezembro, a Petrobras atingiu média de 666 mil bpd, superando em 10% o recorde anterior, em outubro do mesmo ano, que foi 606 mil bpd. Informações mais detalhadas podem ser acessadas na página www.petrobras.com.br na internet."
FONTE: escrito por Vladimir Platonow, repórter da Agência Brasil (http://www.brasil247.com/pt/247/relacoes_com_investidores/166363/Petrobras-bate-novo-recorde-de-petr%C3%B3leo-e-g%C3%A1s.htm).
COMPLEMENTAÇÃO 1
Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras:
Batemos em dezembro recordes diário, mensal e anual de produção de petróleo e gás
De acordo com a nota, a companhia bateu em dezembro seu recorde histórico de produção de petróleo e líquido de gás natural (LGN) no Brasil, ao alcançar média mensal de 2,212 milhões de barris de petróleo por dia (bpd). Este volume é 4,8% maior que o produzido em novembro, de 2,111 milhões de bpd.
Ao longo do ano, a produção da empresa no Brasil aumentou 15,4 %, passando da média mensal de 1,917 milhão de bpd, em janeiro, para 2,212 milhões de bpd em dezembro. A produção de óleo e LGN alcançada pela empresa no dia 22 de dezembro, que chegou a 2,3 milhões de barris de petróleo - maior volume em quatro anos - configurou novo recorde diário.
A produção total de óleo e gás natural no Brasil, em dezembro, também foi a maior da história da companhia. Chegou a 2,675 milhões de boed - 4,6% acima da produzida em novembro, que foi 2,556 milhões de boed. A produção total de óleo e gás operada pela empresa, que inclui a parcela de seus parceiros, alcançou 2,917 milhões de boed, em dezembro, configurando também nova marca histórica.
Na produção da camada pré-sal, em dezembro, a Petrobras atingiu média de 666 mil bpd, superando em 10% o recorde anterior, em outubro do mesmo ano, que foi 606 mil bpd. Informações mais detalhadas podem ser acessadas na página www.petrobras.com.br na internet."
FONTE: escrito por Vladimir Platonow, repórter da Agência Brasil (http://www.brasil247.com/pt/247/relacoes_com_investidores/166363/Petrobras-bate-novo-recorde-de-petr%C3%B3leo-e-g%C3%A1s.htm).
COMPLEMENTAÇÃO 1
Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras:
Batemos em dezembro recordes diário, mensal e anual de produção de petróleo e gás
Nossa produção total de petróleo e gás natural, em dezembro de 2014, no Brasil e no exterior, atingiu a média de 2 milhões 863 mil barris de óleo equivalente por dia, melhor resultado já alcançado na nossa história. Esse volume é 4,4% maior do que o registrado em novembro, que foi de 2 milhões 741 mil boed.
Batemos, também, em dezembro, nosso recorde histórico de produção de petróleo e líquido de gás natural no Brasil, ao alcançarmos a média mensal de 2 milhões 212 mil barris de petróleo por dia (bpd). Esse volume é 4,8% maior que o produzido em novembro, que foi de 2 milhões 111 mil bpd.
Batemos, também, em dezembro, nosso recorde histórico de produção de petróleo e líquido de gás natural no Brasil, ao alcançarmos a média mensal de 2 milhões 212 mil barris de petróleo por dia (bpd). Esse volume é 4,8% maior que o produzido em novembro, que foi de 2 milhões 111 mil bpd.
Ao longo dos 12 meses do ano, nossa produção no Brasil aumentou 15,4 %, passando da média mensal de 1 milhão 917 mil bpd, em janeiro, para 2 milhões 212 mil bpd em dezembro, evidenciando o forte ritmo de crescimento da produção no ano. É importante registrar, ainda, a produção de óleo e LGN alcançada no dia 22 de dezembro, que chegou a 2 milhões e 300 mil barris de petróleo, maior volume em quatro anos, configurando novo recorde diário.
A produção total de óleo e gás natural no Brasil, em dezembro, também foi a maior da nossa história. Ela chegou a 2 milhões 675 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 4,6% acima da produzida em novembro, que foi de 2 milhões 556 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). A produção total de óleo e gás que operamos, que inclui a parcela de nossos parceiros, alcançou 2 milhões 917 mil boed, em dezembro, configurando, também, nova marca histórica.
Mais recordes no pré-sal
Outro resultado de grande significado foi a produção na camada pré-sal. Em dezembro, ela atingiu a média de 666 mil barris de petróleo por dia, superando em 10% o recorde anterior, batido em outubro do mesmo ano, que foi de 606 mil bpd.
No dia 21, também em dezembro, chegamos a produzir 713 mil bpd no pré-sal, um novo marco, 5,8% acima do registrado em novembro, de 673 mil bpd.
Novos poços interligados
O excelente resultado da produção em dezembro deve-se, principalmente, à entrada em operação de dois grandes sistemas de produção: o FPSO Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá; e o FPSO Cidade de Mangaratiba, na área de Iracema Sul, no campo de Lula, ambos no pré-sal da Bacia de Santos.
Contribuíram, também, para os resultados alcançados em dezembro, a entrada em produção de novos poços interligados a sistemas que já estavam em operação. Em dezembro, 13 poços offshore começaram a operar nas bacias de Campos e Santos, dos quais dez produtores e três injetores. Com eles, entraram em operação, no ano, 82 novos poços, dos quais 57 produtores de petróleo e 25 injetores de gás ou água nos reservatórios. Foi um novo recorde importante, com impacto direto na nossa produtividade. É importante lembrar que em 2013 foram postos em operação 47 poços, o que revela o aumento da eficiência na interligação de nossos poços.
O aumento significativo na interligação de poços às plataformas de produção se deveu, em grande parte, à entrada progressiva de novos navios lançadores de dutos. Terminamos o ano com 19 PLSV (Pipe Laying Support Vessel) em operação, que são embarcações que dão apoio à interligação de poços de petróleo. O último navio desse tipo recebido foi o Estrela do Mar, que entrou em operação no dia 4 de dezembro.
Em dezembro, conforme planejado, quatro plataformas pararam temporariamente para manutenção: a P-52, que opera no campo de Roncador, a FPSO Cidade de Niterói,no campo de Marlim Leste, a P-57, no campo de Jubarte, e a P-9, que opera nos campos de Corvina e Congro, todas na Bacia de Campos.
Produção de gás natural
Nossa produção média de gás natural, no Brasil, excluindo o volume liquefeito, em dezembro de 2014, foi de 73 milhões 515 mil m³/dia. A produção de gás sem liquefeito que operamos, em dezembro, que inclui a parcela das empresas parceiras, foi de 84 milhões 536 mil m³/dia. Os resultados, tanto da produção própria quanto da operada foram, também, importantes recordes mensais.
Vale ressaltar que, em dezembro, 94,6% desse gás foi aproveitado, seja para fornecimento ao mercado, para geração de energia nas plataformas, ou para reinjeção nos reservatórios para elevar a produção de óleo.
Produção no exterior
A produção média de óleo e gás no exterior, em dezembro, foi de 187,9 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 1,5% acima dos 185,1 mil produzidos no mês anterior. Já a produção média de óleo, no mesmo mês, foi de 99,5 mil bpd, mantendo-se estável em relação a novembro, que foi de 99,4 mil bpd.
A produção média de gás natural no exterior foi de 15 milhões e 22 mil m3/dia, 3,2% acima do volume produzido no mês de novembro, que foi de 14 milhões 554 mil m3/dia. Esse aumento decorreu da maior produção nos campos de San Alberto e San Antonio, na Bolívia, para atendimento ao mercado de gás no Brasil.
Em 2014, novo recorde anual de produção
Nossa produção total de petróleo e gás no Brasil e no exterior, em 2014, atingiu a marca histórica de 2 milhões 670 mil boed, 5,1% acima do volume de 2013, que foi de 2 milhões 540 mil boed, configurando um importante recorde.
A produção de petróleo e LGN, no Brasil, cresceu 5,3% em 2014, comparada à de 2013, passando da média de 1 milhão 931mil bpd para 2 milhões e 34 mil bpd . Esse volume foi, também, o melhor resultado anual que obtivemos em nossa história. Um resultado significativo, considerando-se que poucas empresas de capital aberto do setor conseguiram aumentar o volume produzido, no mesmo período. Incluída a parcela operada para empresas parceiras, fechamos 2014 com a média de 2 milhões 148 mil bpd, um crescimento de 8,7% em relação á média de 2013, que foi de 1 milhão 977 bpd.
Nossa produção total de petróleo e gás no Brasil aumentou 6%, em 2014, passando de 2 milhões 321 mil boed, em 2013, para 2 milhões 461 mil boed em 2014.
A produção de gás natural, excluído o liquefeito, cresceu 9,5% na comparação anual: passou de 61 milhões 922 mil m3/dia, em 2013, para 67 milhões 826 mil m3/dia em 2014. A produção de gás natural operada, excluído o liquefeito, no país, fechou 2014 em 76 milhões 678 mil m3/dia, um crescimento de 11,8% em relação a 2013.
O gás que produzimos em 2014 teve aproveitamento médio de 94,6%. Esse é o segundo melhor resultado anual da nossa história, inferior apenas ao ano de 2013, quando foi alcançado um aproveitamento médio de 95,1%. O resultado em 2014 já era esperado, em função do maior número de plataformas em início de operação, período no qual ocorre menor aproveitamento de gás, devido à necessidade de realização de testes e estabilização de todos os novos sistemas.
Novos sistemas de produção
O aumento da produção em 2014 decorreu, principalmente, da contribuição de nove novos sistemas de produção e do aumento da eficiência operacional das nossas Unidades de Operações. Cinco desses sistemas começaram a operar em 2013 e tiveram novos poços interligados ao longo de 2014. Outros quatro foram instalados no ano passado.
Das plataformas instaladas em 2013, contribuíram para esse resultado a P-63, no campo de Papa-Terra, e a P-55, no campo de Roncador, ambas na Bacia de Campos; o FPSO Cidade de Itajaí, no campo de Baúna, no pós-sal da Bacia de Santos; além dos FPSOs Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, e Cidade de Paraty, na área de Lula Nordeste – ambos no pré-sal da Bacia de Santos. Já os sistemas de produção que entraram em operação em 2014 e que contribuíram para esse desempenho foram a P-58, no Parque das Baleias, a P-62, no campo de Roncador, ambas na Bacia de Campos, além dos FPSOs Cidade de Mangaratiba, na área de Iracema Sul, e Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá, ambos no pré-sal da Bacia de Santos, nos quais os poços conectados continuam apresentando excelente produtividade. A produção média dos dois primeiros poços no FPSO Cidade de Mangaratiba é de 33 mil barris diários por poço, sendo que no primeiro poço produtor do FPSO Cidade de Ilhabela a produção se encontra no patamar de 30 mil barris diários.
Alta produtividade no pré-sal
Um fator de enorme importância para os resultados obtidos em 2014 e que contribuiu para os sucessivos recordes foi a alta produtividade dos poços na província do pré-sal da Bacia de Santos. É importante registrar que a vazão média dos poços em produção, ali, tem oscilado em torno de 20 mil boepd. Alguns deles ultrapassam 30 mil bpd, o que tem contribuído significativamente para a alta produtividade daquele polo de produção, fator importante para a viabilidade econômica da área.
Essa alta produtividade permitiu, por exemplo, que as unidades piloto de produção FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, e FPSO Cidade de Paraty, no campo de Lula, atingissem sua capacidade máxima de produção, que é de 120 mil bpd, com apenas quatro poços interligados a cada uma delas.
Eficiência operacional
O Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef) que implementamos em nossas Unidades Operacionais, por sua vez, fechou o ano com excelentes resultados, contribuindo para a redução do declínio natural da produção dos campos em operação. As várias iniciativas adotadas no programa foram responsáveis, no ano, por produção média adicional de 156 mil bpd nos sistemas gerenciados pelas unidades de operações das bacias de Campos, Espírito Santo e Rio de Janeiro. No último mês de dezembro esse ganho de produção chegou a 194 mil bpd. Por exemplo: em 2014, o aumento da eficiência operacional alcançado pela Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC), formada por muitos campos maduros e de onde se origina, ainda, o maior volume do petróleo produzido, que passou de 75%, em 2013, para 80% em 2014, contribuindo para compensar o declínio natural desses campos.
A eficiência operacional da Unidade de Operações do Rio de Janeiro (UO-Rio) também apresentou ótimos resultados, passando de 92%, em 2013, para 95% em 2014; assim como a registrada pela Unidade de Operações do Espírito Santo (UO-ES), onde o Proef foi implantado recentemente, que manteve a eficiência em 93% de um ano para o outro.
As Unidades de Operações do Norte e Nordeste, onde predomina a produção terrestre, encerraram 2014, também, com excelente desempenho operacional, que chegou a 95,1%, um aumento de 1,3% em relação à meta programada no início do ano, garantindo a viabilidade econômica das operações na região. Ali foram perfurados, ao longo desse ano de 2014, 400 novos poços assim como foram feitas mais de cinco mil intervenções em poços onshore com o objetivo de manter o nível da produção e melhorar o fator de recuperação dos reservatórios.
Produção de óleo e gás no exterior em 2014
No ano de 2014, a produção média de petróleo e gás no exterior foi de 209,3 mil boed, 4,6% abaixo da média de 2013 que foi de 219,5 mil boed. A produção média de óleo, em 2014, foi de 115,9 mil bpd, 9,8% menor que a de 2013, que foi de 128,5 mil bpd. A produção média de gás foi de 15,9 milhões de m3/dia, 2,6% maior do que a de 2013, que foi de 15,5 milhões de m3/dia.
Contribuíram, prioritariamente, para esse resultado, os desinvestimentos realizados na Nigéria, Argentina e Colômbia. Esse efeito foi parcialmente compensado pelo aumento da produção nos Estados Unidos nos campos de Cascade e Chinook devido à implantação de projeto de Desenvolvimento da Produção.
Produção de dezembro informada à ANP
A produção total de dezembro de 2014 informada à ANP foi de 11.258.230 m³ de óleo e 2.571.959 mil m³ de gás. Essa produção corresponde à produção total das concessões em que atuamos como operadora. Não estão incluídos os volumes de xisto, LGN e produção de parceiros dos projetos em que não somos operadora."
FONTE da complementação 1: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/batemos-em-dezembro-recordes-diario-mensal-e-anual-de-producao-de-petroleo-e-gas-natural.htm).
COMPLEMENTAÇÃO 2
Petrobras: recorde de petróleo no mês, no ano, na História. E está “quebrada”?
Por Fernando Brito
Saíram segunda-feira à noite os números consolidados da produção de petróleo e gás natural da Petrobras.
Com todos os problemas que a empresa enfrenta, foram sensacionais.
A empresa chegou à marca de média de 2, 863 milhões de barris de óleo equivalente por dia ( na soma de petróleo e gás), melhor resultado já alcançado na história da empresa.
Só de óleo líquido (excluído o gás), foram 2,212 milhões de barris por dia.
Também recorde histórico.
Idem no pré-sal, que chegou à média de 666 mil barris diários de petróleo e superou os 23 milhões de metros cúbicos de gás, gerando quase 800 mil barris de óleo equivalente totais.
De ponta a ponta do ano, foram mais de 300 mil barris acrescentados à produção nacional.
Estimando que a produção dos campos operados por empresas privadas fique – como tem sido – de cerca de 9% do que produz a Petrobras, a produção de petróleo no Brasil ultrapassou os 3 milhões de barris diários, contra 2,62 milhões em dezembro de 2013.
O que talvez já coloque o Brasil entre os dez maiores produtores de petróleo do mundo, logo atrás do Iraque e do Kuwait e à frente do México.
E ainda não há, nesses totais, uma gota de óleo dos megacampos de Búzios (novo nome de Franco) e de Libra, que vão nos colocar entre os seis maiores produtores de petróleo do planeta, com produção superior a 4 milhões de barris diários.
Esse é o tamanho do negócio que querem [petrolíferas estrangeiras, oposição (PSDB,DEM,PPS,PSB e mídia)] que o Brasil entregue.
Cada vez mais, vocês vão ler que, com a queda dos preços internacionais do petróleo, não compensa produzir no pré-sal, porque o preço de importar é o mesmo, ou quase o mesmo, de extrair.
Ainda que fosse assim, compensaria, é claro, porque deixaríamos de gastar lá fora para gastar aqui.
Mas não é assim.
Os preços caíram quase ao nível dos meses da crise mundial de 2008/2009, é verdade, pouco mais de 40 dólares por barril.
Mas também é verdade que, dois anos depois daquele desastre mundial, tinham voltado a marcas recordes, acima de 110 dólares por barril.
É assim que querem que o Brasil, como diz o povão, “entregue a rapadura”.
Têm quatro anos para tentar de novo."
FONTE da complementação 2: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/?p=24238).
A produção total de óleo e gás natural no Brasil, em dezembro, também foi a maior da nossa história. Ela chegou a 2 milhões 675 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 4,6% acima da produzida em novembro, que foi de 2 milhões 556 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). A produção total de óleo e gás que operamos, que inclui a parcela de nossos parceiros, alcançou 2 milhões 917 mil boed, em dezembro, configurando, também, nova marca histórica.
Mais recordes no pré-sal
Outro resultado de grande significado foi a produção na camada pré-sal. Em dezembro, ela atingiu a média de 666 mil barris de petróleo por dia, superando em 10% o recorde anterior, batido em outubro do mesmo ano, que foi de 606 mil bpd.
No dia 21, também em dezembro, chegamos a produzir 713 mil bpd no pré-sal, um novo marco, 5,8% acima do registrado em novembro, de 673 mil bpd.
Novos poços interligados
O excelente resultado da produção em dezembro deve-se, principalmente, à entrada em operação de dois grandes sistemas de produção: o FPSO Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá; e o FPSO Cidade de Mangaratiba, na área de Iracema Sul, no campo de Lula, ambos no pré-sal da Bacia de Santos.
Contribuíram, também, para os resultados alcançados em dezembro, a entrada em produção de novos poços interligados a sistemas que já estavam em operação. Em dezembro, 13 poços offshore começaram a operar nas bacias de Campos e Santos, dos quais dez produtores e três injetores. Com eles, entraram em operação, no ano, 82 novos poços, dos quais 57 produtores de petróleo e 25 injetores de gás ou água nos reservatórios. Foi um novo recorde importante, com impacto direto na nossa produtividade. É importante lembrar que em 2013 foram postos em operação 47 poços, o que revela o aumento da eficiência na interligação de nossos poços.
O aumento significativo na interligação de poços às plataformas de produção se deveu, em grande parte, à entrada progressiva de novos navios lançadores de dutos. Terminamos o ano com 19 PLSV (Pipe Laying Support Vessel) em operação, que são embarcações que dão apoio à interligação de poços de petróleo. O último navio desse tipo recebido foi o Estrela do Mar, que entrou em operação no dia 4 de dezembro.
Em dezembro, conforme planejado, quatro plataformas pararam temporariamente para manutenção: a P-52, que opera no campo de Roncador, a FPSO Cidade de Niterói,no campo de Marlim Leste, a P-57, no campo de Jubarte, e a P-9, que opera nos campos de Corvina e Congro, todas na Bacia de Campos.
Produção de gás natural
Nossa produção média de gás natural, no Brasil, excluindo o volume liquefeito, em dezembro de 2014, foi de 73 milhões 515 mil m³/dia. A produção de gás sem liquefeito que operamos, em dezembro, que inclui a parcela das empresas parceiras, foi de 84 milhões 536 mil m³/dia. Os resultados, tanto da produção própria quanto da operada foram, também, importantes recordes mensais.
Vale ressaltar que, em dezembro, 94,6% desse gás foi aproveitado, seja para fornecimento ao mercado, para geração de energia nas plataformas, ou para reinjeção nos reservatórios para elevar a produção de óleo.
Produção no exterior
A produção média de óleo e gás no exterior, em dezembro, foi de 187,9 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 1,5% acima dos 185,1 mil produzidos no mês anterior. Já a produção média de óleo, no mesmo mês, foi de 99,5 mil bpd, mantendo-se estável em relação a novembro, que foi de 99,4 mil bpd.
A produção média de gás natural no exterior foi de 15 milhões e 22 mil m3/dia, 3,2% acima do volume produzido no mês de novembro, que foi de 14 milhões 554 mil m3/dia. Esse aumento decorreu da maior produção nos campos de San Alberto e San Antonio, na Bolívia, para atendimento ao mercado de gás no Brasil.
Em 2014, novo recorde anual de produção
Nossa produção total de petróleo e gás no Brasil e no exterior, em 2014, atingiu a marca histórica de 2 milhões 670 mil boed, 5,1% acima do volume de 2013, que foi de 2 milhões 540 mil boed, configurando um importante recorde.
A produção de petróleo e LGN, no Brasil, cresceu 5,3% em 2014, comparada à de 2013, passando da média de 1 milhão 931mil bpd para 2 milhões e 34 mil bpd . Esse volume foi, também, o melhor resultado anual que obtivemos em nossa história. Um resultado significativo, considerando-se que poucas empresas de capital aberto do setor conseguiram aumentar o volume produzido, no mesmo período. Incluída a parcela operada para empresas parceiras, fechamos 2014 com a média de 2 milhões 148 mil bpd, um crescimento de 8,7% em relação á média de 2013, que foi de 1 milhão 977 bpd.
Nossa produção total de petróleo e gás no Brasil aumentou 6%, em 2014, passando de 2 milhões 321 mil boed, em 2013, para 2 milhões 461 mil boed em 2014.
A produção de gás natural, excluído o liquefeito, cresceu 9,5% na comparação anual: passou de 61 milhões 922 mil m3/dia, em 2013, para 67 milhões 826 mil m3/dia em 2014. A produção de gás natural operada, excluído o liquefeito, no país, fechou 2014 em 76 milhões 678 mil m3/dia, um crescimento de 11,8% em relação a 2013.
O gás que produzimos em 2014 teve aproveitamento médio de 94,6%. Esse é o segundo melhor resultado anual da nossa história, inferior apenas ao ano de 2013, quando foi alcançado um aproveitamento médio de 95,1%. O resultado em 2014 já era esperado, em função do maior número de plataformas em início de operação, período no qual ocorre menor aproveitamento de gás, devido à necessidade de realização de testes e estabilização de todos os novos sistemas.
Novos sistemas de produção
O aumento da produção em 2014 decorreu, principalmente, da contribuição de nove novos sistemas de produção e do aumento da eficiência operacional das nossas Unidades de Operações. Cinco desses sistemas começaram a operar em 2013 e tiveram novos poços interligados ao longo de 2014. Outros quatro foram instalados no ano passado.
Das plataformas instaladas em 2013, contribuíram para esse resultado a P-63, no campo de Papa-Terra, e a P-55, no campo de Roncador, ambas na Bacia de Campos; o FPSO Cidade de Itajaí, no campo de Baúna, no pós-sal da Bacia de Santos; além dos FPSOs Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, e Cidade de Paraty, na área de Lula Nordeste – ambos no pré-sal da Bacia de Santos. Já os sistemas de produção que entraram em operação em 2014 e que contribuíram para esse desempenho foram a P-58, no Parque das Baleias, a P-62, no campo de Roncador, ambas na Bacia de Campos, além dos FPSOs Cidade de Mangaratiba, na área de Iracema Sul, e Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá, ambos no pré-sal da Bacia de Santos, nos quais os poços conectados continuam apresentando excelente produtividade. A produção média dos dois primeiros poços no FPSO Cidade de Mangaratiba é de 33 mil barris diários por poço, sendo que no primeiro poço produtor do FPSO Cidade de Ilhabela a produção se encontra no patamar de 30 mil barris diários.
Alta produtividade no pré-sal
Um fator de enorme importância para os resultados obtidos em 2014 e que contribuiu para os sucessivos recordes foi a alta produtividade dos poços na província do pré-sal da Bacia de Santos. É importante registrar que a vazão média dos poços em produção, ali, tem oscilado em torno de 20 mil boepd. Alguns deles ultrapassam 30 mil bpd, o que tem contribuído significativamente para a alta produtividade daquele polo de produção, fator importante para a viabilidade econômica da área.
Essa alta produtividade permitiu, por exemplo, que as unidades piloto de produção FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, e FPSO Cidade de Paraty, no campo de Lula, atingissem sua capacidade máxima de produção, que é de 120 mil bpd, com apenas quatro poços interligados a cada uma delas.
Eficiência operacional
O Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef) que implementamos em nossas Unidades Operacionais, por sua vez, fechou o ano com excelentes resultados, contribuindo para a redução do declínio natural da produção dos campos em operação. As várias iniciativas adotadas no programa foram responsáveis, no ano, por produção média adicional de 156 mil bpd nos sistemas gerenciados pelas unidades de operações das bacias de Campos, Espírito Santo e Rio de Janeiro. No último mês de dezembro esse ganho de produção chegou a 194 mil bpd. Por exemplo: em 2014, o aumento da eficiência operacional alcançado pela Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC), formada por muitos campos maduros e de onde se origina, ainda, o maior volume do petróleo produzido, que passou de 75%, em 2013, para 80% em 2014, contribuindo para compensar o declínio natural desses campos.
A eficiência operacional da Unidade de Operações do Rio de Janeiro (UO-Rio) também apresentou ótimos resultados, passando de 92%, em 2013, para 95% em 2014; assim como a registrada pela Unidade de Operações do Espírito Santo (UO-ES), onde o Proef foi implantado recentemente, que manteve a eficiência em 93% de um ano para o outro.
As Unidades de Operações do Norte e Nordeste, onde predomina a produção terrestre, encerraram 2014, também, com excelente desempenho operacional, que chegou a 95,1%, um aumento de 1,3% em relação à meta programada no início do ano, garantindo a viabilidade econômica das operações na região. Ali foram perfurados, ao longo desse ano de 2014, 400 novos poços assim como foram feitas mais de cinco mil intervenções em poços onshore com o objetivo de manter o nível da produção e melhorar o fator de recuperação dos reservatórios.
Produção de óleo e gás no exterior em 2014
No ano de 2014, a produção média de petróleo e gás no exterior foi de 209,3 mil boed, 4,6% abaixo da média de 2013 que foi de 219,5 mil boed. A produção média de óleo, em 2014, foi de 115,9 mil bpd, 9,8% menor que a de 2013, que foi de 128,5 mil bpd. A produção média de gás foi de 15,9 milhões de m3/dia, 2,6% maior do que a de 2013, que foi de 15,5 milhões de m3/dia.
Contribuíram, prioritariamente, para esse resultado, os desinvestimentos realizados na Nigéria, Argentina e Colômbia. Esse efeito foi parcialmente compensado pelo aumento da produção nos Estados Unidos nos campos de Cascade e Chinook devido à implantação de projeto de Desenvolvimento da Produção.
Produção de dezembro informada à ANP
A produção total de dezembro de 2014 informada à ANP foi de 11.258.230 m³ de óleo e 2.571.959 mil m³ de gás. Essa produção corresponde à produção total das concessões em que atuamos como operadora. Não estão incluídos os volumes de xisto, LGN e produção de parceiros dos projetos em que não somos operadora."
FONTE da complementação 1: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/batemos-em-dezembro-recordes-diario-mensal-e-anual-de-producao-de-petroleo-e-gas-natural.htm).
COMPLEMENTAÇÃO 2
Petrobras: recorde de petróleo no mês, no ano, na História. E está “quebrada”?
Por Fernando Brito
Saíram segunda-feira à noite os números consolidados da produção de petróleo e gás natural da Petrobras.
Com todos os problemas que a empresa enfrenta, foram sensacionais.
A empresa chegou à marca de média de 2, 863 milhões de barris de óleo equivalente por dia ( na soma de petróleo e gás), melhor resultado já alcançado na história da empresa.
Só de óleo líquido (excluído o gás), foram 2,212 milhões de barris por dia.
Também recorde histórico.
Idem no pré-sal, que chegou à média de 666 mil barris diários de petróleo e superou os 23 milhões de metros cúbicos de gás, gerando quase 800 mil barris de óleo equivalente totais.
De ponta a ponta do ano, foram mais de 300 mil barris acrescentados à produção nacional.
Estimando que a produção dos campos operados por empresas privadas fique – como tem sido – de cerca de 9% do que produz a Petrobras, a produção de petróleo no Brasil ultrapassou os 3 milhões de barris diários, contra 2,62 milhões em dezembro de 2013.
O que talvez já coloque o Brasil entre os dez maiores produtores de petróleo do mundo, logo atrás do Iraque e do Kuwait e à frente do México.
E ainda não há, nesses totais, uma gota de óleo dos megacampos de Búzios (novo nome de Franco) e de Libra, que vão nos colocar entre os seis maiores produtores de petróleo do planeta, com produção superior a 4 milhões de barris diários.
Esse é o tamanho do negócio que querem [petrolíferas estrangeiras, oposição (PSDB,DEM,PPS,PSB e mídia)] que o Brasil entregue.
Cada vez mais, vocês vão ler que, com a queda dos preços internacionais do petróleo, não compensa produzir no pré-sal, porque o preço de importar é o mesmo, ou quase o mesmo, de extrair.
Ainda que fosse assim, compensaria, é claro, porque deixaríamos de gastar lá fora para gastar aqui.
Mas não é assim.
Os preços caíram quase ao nível dos meses da crise mundial de 2008/2009, é verdade, pouco mais de 40 dólares por barril.
Mas também é verdade que, dois anos depois daquele desastre mundial, tinham voltado a marcas recordes, acima de 110 dólares por barril.
É assim que querem que o Brasil, como diz o povão, “entregue a rapadura”.
Têm quatro anos para tentar de novo."
FONTE da complementação 2: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/?p=24238).
Nenhum comentário:
Postar um comentário