Li hoje no site “vermelho”:
“O Ministério do Trabalho informou nesta quarta-feira (18) que foram criados em fevereiro 9.179 novos postos de trabalho com carteira assinada. Segundo o ministro Carlos Lupi, o saldo é pequeno, mas positivo e março será "o mês da virada". Nos três meses anteriores (novembro, dezembro e janeiro), o país perdeu 97 mil empregos com carteira.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que acompanha mês a mês as admissões e demissões na esfera do emprego formal. Apesar do saldo positivo de fevereiro ser pequeno (no mesmo mês de 2008, foram 205 mil empregos criados), Lupi acredita março será "o mês da virada" para a criação de empregos no país. A previsão do ministro é que o saldo de contratações com carteira assinada neste mês poderá ficar em 100 mil vagas.
De acordo com o ministro, os fatores que sustentam essa previsão estão ligados ao aquecimento do mercado interno, que continua muito forte. Com o aumento do salário mínimo, os assalariados, assim como os aposentados e pensionistas, colocam alguns bilhões no mercado e começam a comprar, explicou Lupi. “Os estoques começam, então, a baixar e a gente começa a ver uma recuperação concreta".
O ministro comemorou o desempenho no que se refere aos estados. "Tivemos recuperação nos principais estados da Federação", disse o ministro, referindo-se ao Rio de Janeiro, que teve crescimento do número de vagas, e a São Paulo e Minas Gerais, onde, segundo ele, houve uma estabilização. Em São Paulo, o saldo ainda foi negativo mas com apenas 95 vagas fechadas.
INDÚSTRIA CONTINUOU A DEMITIR
Conforme os dados do Caged, em fevereiro foram contratadas 1,23 milhão de pessoas e demitidas 1,22 milhão. Sempre admitindo que o saldo é pequeno, Lupi ressaltou que em todo o mundo as empresas continuam a demitir trabalhadores.
Em janeiro, o saldo foi negativo, com 101.748 trabalhadores demitidos. Em dezembro, as demissões somaram 654.946 e, em novembro, 40.821. Outubro foi o último mês no qual o saldo de contratações foi positivo, com a criação de 61.401 postos de trabalho.
O setor de ensino foi o que mais impulsionou o saldo para cima, com a criação de 35.389 vagas, o que representa crescimento de 3,02% em relação a janeiro. Lupi explicou que isso se deve ao fato de ser feita em fevereiro, no início do ano letivo, a maioria das contratações de professores. O setor de serviços de alojamento e alimentação também teve crescimento significativo, com 13.355 novos postos, o que significa alta de 0,29% em relação ao período anterior.
A maior queda foi nos setores ligados à indústria de transformação, com demissão de 56.465 trabalhadores. Nesse setor, o pior desempenho foi da indústria de material de transporte, com 12.986 postos de trabalho a menos, uma queda de 2,61%. No setor de metalurgia, também continuaram as demissões: em fevereiro foram cortadas 12.001 vagas, o que representa queda de 1,63%."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário