QUALQUER REAÇÂO NEGATIVA É JULGADA “ATO TERRORISTA” E PROVOCA DEVASTADORES ATAQUES ISRAELENSES “EM RESPOSTA”
Vejamos a seguinte notícia da agência norte-americana Reuters que, como todas as demais notícias sobre o assunto, sofreu grande assepsia pró-Israel, para parecer algo menos revoltante.
ISRAEL PLANEJA 73 MIL CASAS EM ASSENTAMENTOS NA CISJORDÂNIA--ONG
“Autoridades israelenses planejam construir 73 mil novas casas em assentamentos judeus na Cisjordânia ocupada, apesar de apenas uma parte das propostas ter sido aprovada, disse um grupo contrário aos assentamentos na segunda-feira.
A informação, em um novo relatório do grupo Peace Now, indica que o próximo governo de Israel, que o líder da direita Benjamin Netanyahu tenta formar após as eleições de fevereiro, pode ter uma ampla gama de escolhas de projetos para a expansão de assentamentos.
O Peace Now, que assim como a comunidade internacional vê a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia como um obstáculo a um Estado Palestino viável, disse ter examinado detalhes de planos de construção no mapa do site na Internet do governo.
O grupo disse que os dados listaram planos para 73.302 novas unidades residenciais, das quais 15.156 já haviam sido aprovadas.
O relatório foi divulgado antes da chegada prevista da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que deve encontrar-se mais tarde na segunda-feira com líderes israelenses e palestinos.
"Se todos os planos forem realizados, o número de assentados nos territórios dobrará" para 600 mil, disse o Peace Now, afirmando que tal expansão poderia destruir as chances de uma solução de dois Estados, um judeu e outro palestino, para o conflito.
"O governo tem o poder de decidir não levar os planos a cabo, ou mesmo de interromper as construções que já começaram", disse o grupo.
Respondendo ao relatório, o Ministério de Moradia de Israel disse que o Peace Now estava fazendo "tempestade em copo d'água".
O órgão afirmou ainda que os planos dão apenas um panorama geral sobre o potencial para a construção em assentamentos e que os projetos em andamento estavam condicionados às políticas determinadas por ministros das áreas de moradia e defesa.”
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