segunda-feira, 2 de março de 2009

VEJA DESCOBRE QUE O BRASIL NÃO VAI QUEBRAR. QUEM VAI QUEBRAR É A VEJA

Li hoje no site “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim:

“A revista Veja, a ultima flor do Fascio, publica uma reportagem de capa com o titulo “Dez razões para otimismo … e uma preocupação”.

As dez razões para o otimismo – a Miriam Leitão vai se estrebuchar … – são: as reservas brasileiras são de US$ 200 bilhões; os bancos são competentes; não há bolhas de crédito; o mercado interno é forte; a matriz energética é verde; a estabilidade política; estabilidade econômica; o Brasil é o maior exportador de alimentos do mundo; mercado externo diversificado; projeções indicam que o Brasil cresce em 2009.

A razão para se preocupar: o gasto é de péssima qualidade.

O gasto público é de péssima qualidade.Com exceção, é claro, da venda de revistas Nova Escola à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.Amigo navegante: sabe como é que Robert(o) Civita, dono da Abril, e o Zé Pedágio burlam a regra da concorrência pública para salvar a Abril ?

O Zé Pedágio compra as revistas de uma Fundação, a Fundação Victor Civita.

Se compra de Fundação, não precisa fazer concorrência.

Só que a Fundação Victor Civita não se funda em revistas.

E aí ela contrata o Roberto(o) Civita para produzir as revistas que o Zé Pedágio quer desesperadamente comprar para melhorar o nível dos professores do Estado de São Paulo.

Boa, essa, não amigo navegante ?

A edição da Veja que salva o Brasil tem 122 paginas e 34 páginas e meia de anúncios possivelmente pagos.

Muita coisa deve ser carry-over do ano passado.
(Dessas 34 páginas, 4 são do Governo Federal, o Governo Lula, que gosta de apanhar da Veja …)

Isso significa uma relação de 28% de páginas vendidas comercialmente.

É pouco.

Muito pouco.

A Veja sustenta metade das incompetências da Editora Abril.

Ela tem que rodar com, no mínimo, 40% de publicidade.

Por isso, a Veja e a Abril vão para o buraco.

Só não vão se o Zé Pedágio encomendar, toda semana, 800 mil exemplares da Veja à Fundação Roberto Civita, para distribuir a todo o funcionalismo público de São Paulo.

E isso será gasto público de boa qualidade.”

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