terça-feira, 2 de junho de 2009

MERCADANTE: FRAGILIZAR A PETROBRÁS É PRIVATIZAR O PRÉ-SAL

Li hoje no site “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim:

“O Senador Aloizio Mercadante do PT de São Paulo lançou hoje uma plataforma digital – www.mercadante.com.br -, que pretende transformar em espaço de comunicação com os eleitores nessa nova Praça Pública – a web -, que é, hoje, o que a ágora foi à Grécia.

Desde já, vale a pena reter o que o Senador Mercadante observou sobre a tentativa da oposição de fragilizar a Petrobrás, através dessa CPI que o Conversa Afiada chama de “CPI da Privatização da Petrobrás”.

Nada mais é, segundo o raciocínio de Mercadante, que uma tentativa de privatizar o pré-sal, a mais importante jazida de petróleo descoberta no mundo nos últimos 30 anos.

Nas próximas semanas, anunciou Mercadante, o Governo enviará ao Congresso um projeto de lei sobre o novo “marco regulatório” do petróleo.

Os tucanos, FHC à frente, e os demos pretendem fazer com que a exploração do pré-sal seja feita pelos financiadores das campanhas dos tucanos e demos.

Ou seja, que o regime de exploração do pré-sal seja o de “concessão”, do verbo conceder, entregar, dar um bilhete premiado de mão beijada.

Ou seja, fazer deles anões do orçamento: vão acertar na loteria, sempre que furarem um buraco no pré-sal.

Eles é que estarão por trás das finanças da campanha (inútil) de Zé Pedágio à presidência em 2010 (PHA).

Na espontânea, Dilma já empata com Serra e até a Lucia Hippolito acha que o Serra não chega lá.

Mercadante e o Governo preferem o regime de “parceria”.

Ou seja, governo e iniciativa privada se unem para explorar o pré-sal, dividem os lucros e as despesas, mas as reservas continuam nas mãos da União.

(Se o amigo navegante tem alguma dúvida sobre o que os tucanos e os demos de José Serra querem com a CPI da Petrobrás, leia a Carta Capital que está nas bancas – “Um pré-sal político”, e o subtítulo “Motivado por interesses privados, FHC atuou, mais uma vez, para incitar a bancada tucana”).

É nessa hora decisiva que se instala a CPI.

(Para balançar o coreto da Petrobrás e entregar o pré-sal aos clientes do escritório do Davizinho Zylberstajn… PHA).

Mercadante também sugere que o dinheiro do pré-sal reverta para projetos de educação.

Com isso, segundo Mercadante, o Brasil se livraria da “maldição do petróleo”.

Os maiores produtores de petróleo do mundo – Irã, Iraque, Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes, Rússia, Venezuela - não são bom exemplo.

Criaram burocracias parasitas, onde a democracia não costuma vicejar.

Mercadante sugere que os royalties do petróleo se destinem à educação, por isso.

Mercadante também comentou a fulminante vitória de Gilberto Alckmin hoje, na Folha: “Vantagem de Alckmin aumenta (sic) em São Paulo”.

Mercadante diz que o PT ainda não tem candidato a governador.

Embora a Folha (*) já tenha escolhido Marta Suplicy.
(*) Folha é aquele jornal da “ditabranda”, que, nos anos militardes, cedia os carros de reportagem às diligências dos torturadores.”

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