quarta-feira, 3 de junho de 2009

OPOSIÇÃO MIRA A MINISTRA DILMA ROUSSEFF NA CPI DA PETROBRAS

Li hoje no site “vermelho” o seguinte texto obtido da fonte “Agência Cidade”:

“Oficialmente, os líderes do PSDB negam, mas a ministra-chefe da Casa Civil e virtual candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, é um dos alvos preferenciais da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que será instalada hoje para investigar a Petrobras. Nos bastidores, os tucanos não só reconhecem que a intenção é colocar Dilma na berlinda como confirmam que contrataram uma consultoria especializada no setor para auditar as decisões tomadas pela ministra como presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

A ideia dos tucanos é focar as situações que possam constrangê-la e centrar fogo contra o discurso articulado por Dilma em defesa da estatal, que foi marcado pela menção ao patriotismo, como lembrou um senador do PSDB. O resultado do trabalho da consultoria que vasculha as ações da ministra no conselho de administração da empresa, no entanto, ainda deve demorar a aparecer. A oposição pretende lançar mão dos números que estão sendo levantados quando a CPI ganhar ritmo, dentro da previsão de que as investigações se desenrolem apenas no segundo semestre.

Cientes de que os oposicionistas estão dispostos a uma luta política acirrada em torno dos trabalhos da CPI, a orientação do Palácio do Planalto é para que os governistas utilizem a ampla maioria - a oposição tem apenas três das 11 vagas da CPI - para preservar a ministra. A estratégia é engavetar os requerimentos que pedirem a convocação de pessoas próximas a ela e evitar que o inquérito parlamentar se transforme em palanque e intensifique ainda mais a temporada pré-eleitoral.

A ofensiva da oposição, por outro lado, terá que ser estrategicamente pensada se os seus líderes não quiserem repetir o episódio das investigações sobre o uso indevido dos cartões corporativos por integrantes do Executivo. A oposição conseguiu convocar a ministra para prestar esclarecimentos sobre o tema na Comissão de Infraestrutura do Senado, com o objetivo de constrangê-la, mas ela acabou saindo fortalecida do episódio.

Na época, uma pergunta do líder do DEM, senador Agripino Maia (RN), logo no início da sessão, facilitou tudo para a ministra. Agripino disse que Dilma mentiu, sob tortura, durante o regime militar, e por isso poderia estar mentindo naquele momento sobre os cartões e a confecção de um dossiê a respeito dos gastos do governo Fernando Henrique Cardoso.

Emocionada, Dilma reagiu aos comentários de Agripino: "Não é possível supor que se dialogue no choque elétrico, no pau de arara, não há possibilidade de um diálogo civilizado, qualquer comparação entre a ditadura militar e a democracia brasileira só pode partir de quem não dá valor à democracia", afirmou ela, com a voz embargada.

A ministra vive agora outro momento delicado de sua vida, pelo tratamento a que se submete contra um câncer linfático, e os movimentos da oposição para desgastá-la politicamente podem ser criticados por atingir uma pessoa com a saúde fragilizada.”

Um comentário:

duque disse...

safada sequestradora assaltante de bancos sera que e isso que nos queremos?????????????????????????