Nos anos do governo FHC/PSDB/PFL-DEM, as petrolíferas estrangeiras estavam prestes a comprar a Petrobras, e por dois vinténs.
Estava em curso no Brasil o então consagrado processo padrão de "privatização", que consistia no enfraquecimento da empresa brasileira ("estatal jurássica, deficitária, símbolo do atraso"), seu fracionamento em pedaços, sua asfixia com restrições de investimento, crédito e pessoal, concessões de exploração extremamente generosas para as concorrentes estrangeiras e outras ações, que resultavam na venda da empresa nacional moribunda por valores baixos, condizentes com empresa prestes a falir. Tudo isso com todo o apoio da nossa "grande" mídia.
Somente no 1º ano da gestão por definição "moderna e avançada" do comprador, o lucro delas já pagava com sobras ao novo proprietário estrangeiro o valor despendido na aquisição (ex: Vale e outras).
No caso Petrobrax, seria a grande loteria para a Exxom, Texaco e outras quase compradoras.
Contudo, por razões alheias à vontade do governo demotucano, a farra foi interrompida, elas ficaram no "quase".
Hoje, ao lerem que a ainda estatal Petrobras em 2009 alcançou o 2º maior lucro das Américas, seus "quase" compradores se contorcem de raiva e frustração.
Vejamos a notícia do grupo "Folha" de comunicação, engajado na volta dos demotucanos/Serra (e seus financiadores) ao poder:
"Petrobras supera Microsoft, GE e Chevron e tem 2º maior lucro entre América Latina e EUA
A Petrobras registrou em 2009 o segundo maior lucro entre empresas da América Latina e Estados Unidos, segundo comparação feita pela consultoria Economática.
O lucro da Petrobras em 2009 ficou em R$ 28,982 bilhões, ou US$ 16,645 bilhões (na conversão pelo dólar Ptax de 31 de dezembro de 2009). O resultado é 12% abaixo de 2008.
Em 2008 a Petrobras havia ficado na quinta colocação, atrás da Exxon Mobil, Chevron Texaco, GE e Microsoft.
Já em 2009, o lucro da Petrobras só ficou abaixo da Exxon Mobil em US$ 2,635 bilhões. A diferença, de 13,7%, é a menor entre as empresas desde 1994.
Atrás da Petrobras ficaram, pela ordem, Microsoft, Walmart, IBM e Goldman Sachs. A GE ficou em 12º lugar e a Chevron, em 14º." (...)
FONTE: divulgado hoje (22/03) pela Folha Online e postado no portal UOL [título e introdução (sete primeiros parágrafos) colocados por este blog].
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