QUEDA NO DÉFICT HABITACIONAL

"Estudo mostra queda no déficit habitacional do País

O déficit habitacional do Brasil foi reduzido de 6,3 milhões, em 2007, para 5,8 milhões em 2008, segundo estudo elaborado pela Fundação João Pinheiro. Destes 5,8 milhões, 82% estão localizados nas áreas urbanas. As principais áreas metropolitanas abrigam 1,6 milhão de domicílios, que representam 27% das carências habitacionais brasileiras. Em relação ao total dos domicílios, o déficit representa 10,1% do País, sendo 9,7% nas áreas urbanas e 11,9% nas rurais.

Com o 'Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)', desde 2007, foram investidos cerca de US$ 12 bilhões em urbanização de favelas. A partir de 2009, o programa 'Minha Casa, Minha Vida' está possibilitando a construção de um milhão de moradias. Para o PAC 2, a previsão é de que mais dois milhões de casas terão aporte.

Seguindo uma tendência de diminuição com base nos estudos realizados em 2007, no qual o déficit habitacional era de 6,3 milhões, os números apontam uma redução de cerca de 400 mil unidades no déficit habitacional, sendo 250 mil nas regiões metropolitanas.

Os números foram apresentados pelo ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida, durante o Fórum Urbano Mundial 5 no Rio de Janeiro. Em entrevista coletiva, o ministro afirmou que “o Brasil está atacando o déficit habitacional e as condições de moradia estão melhorando”.

Os estudos sobre o déficit habitacional no Brasil utilizam a metodologia originalmente elaborada pela Fundação João Pinheiro, adotada oficialmente pelo Ministério das Cidades e referência nacional entre os estudiosos da questão habitacional.

A metodologia se baseia em um conceito amplo de necessidades habitacionais que engloba tanto o déficit habitacional (domicílios que demandam incremento e reposição do estoque de moradias), como o déficit por inadequação (o conjunto de domicílios com especificidades que condicionam deficiências na qualidade de vida de seus moradores).

FONTE: estudo da 'Fundação João Pinheiro (FJP)', entidade do governo de Minas Gerais que atua nas áreas de ensino de graduação, especialização e mestrado em Administração Pública, avaliação de políticas públicas e na produção de indicadores estatísticos, econômico-financeiros, demográficos e sociais. Divulgado pelo Ministério das Cidades e postado hoje (24/03) no site www.pt.org.br.