Em contrapartida, a dívida externa cresceu 5,56% em igual período e passou de US$ 256,824 bilhões, em dezembro do ano passado, para US$ 271,111 bilhões em fevereiro, com expansão de US$ 14,287 bilhões, dos quais US$ 4,569 bilhões em janeiro e US$ 9,718 bilhões em fevereiro. [Cerca de 4/5 dessa dívida externa foi contraída pelo setor privado. A dívida externa do setor público é da ordem de somente US$ 52 bilhões].
Embora tenha crescido menos do que as reservas, o perfil da dívida piorou, porque os compromissos de curto prazo (12 meses) ficaram mais pesados. Os débitos de curto prazo, que hoje somam US$ 67,384 bilhões, aumentaram 17,54% no bimestre, enquanto os débitos de médio e longo prazos, no total de US$ 203,727 bilhões, aumentaram só 2,11%.
Os números foram divulgados pelo chefe adjunto do Departamento Econômico (DEPEC) do BC, Túlio Maciel. Segundo ele, o aumento verificado na dívida externa decorre basicamente de ingressos líquidos de empréstimos e de captações líquidas em títulos, além da amortização de bônus referentes a operações de recompra do Tesouro Nacional e da própria valorização do real em relação ao dólar.”
FONTE: reportagem de Stênio Ribeiro publicada pela Agência Brasil (http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-03-25/reservas-internacionais-crescem-656-e-divida-externa-sobe-556-em-fevereiro) [imagem do google e trecho entre colchetes adicionados por este blog].
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