terça-feira, 29 de março de 2011

O VOO DAS AVES, DECIFRADO?

      FESTO Smart bird: um dos primeiros "pássaros artificiais"

“Uma das cenas mais intrigantes de “Blade Runner”, um dos maiores clássicos da ficção científica, é o "Vôo da Coruja". A coruja, claro, é um andróide, e abre a cena em que Deckard [Harrison Ford] se encontra com Rachael [Sean Young]. você pode conferir no vídeo abaixo:



O "Voo Da Coruja": Deckard se encontra com Rachel em Blade Runner. Por alguma –e misteriosa- razão, a platéia do filme [isso lá em 1982, e de lá pra cá] ficava pelo menos tão impressionada com a possibilidade de uma coruja "artifical" do que com os replicantes hiperdotados do filme de Sir Ridley Scott. E muita gente ficou mais preocupado com a coruja –que voa, claro- do que com "meros humanóides"… tão parecidos conosco e, se tão fortes, tão frágeis, pois de tempo de vida limitadíssimo.

Pois a FESTO, uma empresa alemã, anunciou recentemente uma "gaivota artificial" que replica, literalmente, o voo de uma “herring gull” [gaivota]. Você pode conferir o vídeo da coisa voando abaixo:



A empresa não brinca em serviço e diz que sua gaivota artificial "decodifica o voo" dos pássaros, um dos objetivos da humanidade há milênios. Sem jogar tanto confete, o fato é que o Smartbird da FESTO decola, voa e pousa sozinho. Ainda é, basicamente, uma obra de engenharia mecatrônica e tem pouca capacidade de percepção e processamento, digamos, onboard.

Mas imagine, partindo deste ponto, onde se pode chegar. Veja o vídeo de novo e pense nas possibilidades das próximas gerações da gaivota e outros replicantes dentro de oito anos, já que “Blade Runner” se dava logo ali, em 2019. E radicalize: e daqui a vinte, trinta, cinquenta anos?”

FONTE: publicado no portal “Terra Magazine” (http://smeira.blog.terra.com.br/2011/03/28/o-voo-decifrado/).

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