Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras
Viabilidade econômica da produção no pré-sal: nota de esclarecimento
"Leia nosso esclarecimento, divulgado na terça-feira (06/01), a respeito da viabilidade da produção no pré-sal brasileiro:
Em relação à matéria intitulada “Petróleo desaba e já é ameaça ao pré-sal”, publicada terça-feira, 6/1, no jornal "O Globo", a Petrobras esclarece que está aumentando a sua capacidade de produção de petróleo e gás no pré-sal brasileiro de modo economicamente viável. A companhia informa que o break even (preço mínimo do barril a partir do qual a produção é economicamente viável) planejado no momento em que foram aprovados os projetos de produção do pré-sal, situava-se no entorno de US$ 45 por barril, incluída a tributação e sem considerar os gastos com infraestrutura de escoamento de gás. Ao considerá-los, esse valor pode aumentar entre US$ 5 e US$ 7 por barril.
Além disso, o break even já mencionado leva em consideração uma vazão de poços entre 15 e 25 mil barris por dia. Atualmente a Petrobras produz no pré-sal a uma vazão média de 20 mil barris por dia. Alguns poços do Polo Pré-sal da Bacia de Santos têm alcançado vazão superior a 30 mil barris de óleo por dia, com efeito positivo na economicidade dos projetos. Essa elevada produtividade permitiu, por exemplo, que as unidades piloto de produção do FPSO Cidade de São Paulo (navio-plataforma operando no campo de Sapinhoá) e FPSO Cidade de Paraty (instalada no campo de Lula) atingissem a sua capacidade máxima de produção, de 120 mil barris por dia, com apenas quatro poços produtores interligados a cada uma delas.
Esse cálculo considera que todos os dispêndios dos projetos (investimentos, custos operacionais e tributação) estão associados ao nível de preços dos insumos vigente no momento da sua aprovação. É importante destacar, ainda, que os custos da indústria fornecedora de bens e serviços são, historicamente, correlacionados aos preços de petróleo no mercado internacional. Quando há redução relevante, como no caso atual do patamar de preços do barril, ela é acompanhada, ainda que não imediatamente, de uma diminuição dos custos em segmentos importantes do setor de bens e serviços. O efeito dessa redução compensa, em parte, a perda de receita ocasionada pela queda do preço do barril.
Vale ressaltar, também, que as decisões de investimento em projetos de Exploração & Produção – especialmente os destinados a águas profundas – são baseadas em cenários que incorporam uma visão de longo prazo, não só para os preços, como também para todos os demais insumos e custos dos projetos.
Alta produtividade - O enorme potencial do pré-sal pode ser avaliado pela elevada produtividade dos poços em operação. No último dia 16 de dezembro, por exemplo, a produção de petróleo nos campos operados pela companhia na província do pré-sal nas bacias de Santos e Campos atingiu a marca histórica de 700 mil barris de petróleo por dia (bpd), com a contribuição de apenas 34 poços produtores interligados a 12 diferentes plataformas - sendo oito deles produzindo exclusivamente na camada pré-sal. Esse volume foi alcançado apenas oito anos depois da primeira descoberta de petróleo nessa província, em 2006, e apenas seis meses após a companhia ter atingido a marca de 500 mil bpd, em julho.
Além disso, vêm contribuindo para o desempenho da companhia no pré-sal os resultados obtidos pelos programas estratégicos PRC-Poço (Programa de Redução de Custos em Poços) e PRC-Sub (Programa de Redução de Custos em Sistema Submarinos). Esses programas integram iniciativas que vêm incorporando melhorias contínuas na redução da duração e dos custos não só de poços, como também de instalações submarinas dos projetos de Exploração e Produção, contribuindo para aumentar ainda mais a competitividade econômica dos projetos do pré-sal. Como exemplo da melhor produtividade que vem sendo obtida desde 2010, destaca-se a redução da ordem de 60% no tempo de construção de poços dos campos de Lula e Sapinhoá, ambos no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos."
FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/esclarecimento-viabilidade-de-producao-no-pre-sal.htm).[Título acrescentado por este blog 'democracia&política'].
COMPLEMENTAÇÃO 1
Esclarecimento sobre Sociedade de Propósito Específico do gasoduto Gasene
Leia o esclarecimento que divulgamos na terça-feira (06/01) a respeito da Sociedade de Propósito Específico do gasoduto Gasene:
Sobre matérias publicas no jornal O Globo, nos dias 04, 05 e 06 de janeiro, relativas ao Gasoduto Gasene, a Petrobras esclarece:
A Transportadora Gasene S/A, de natureza privada, foi criada em 2005 como uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). Não se tratava de “empresa de fachada”, mas sim integrante de modelo de negócio mundialmente utilizado, de projeto estruturado (Project Finance), no qual é constituída uma empresa com objetivo específico de captar recursos para implantação de um projeto e de individualizar custos, receitas e resultados, permitindo uma visão clara do negócio e a percepção dos riscos aos sócios e potenciais financiadores. Portanto, esta SPE decididamente não pode ser denominada como uma “empresa de fachada”. Além do mais, durante a sua existência, sempre foi informada nos balanços da Petrobras.
Desde o final da década de 90 a Petrobras vem utilizando esse mesmo modelo de SPE para o desenvolvimento de seus projetos de E&P, transporte de gás e refino, tais como: Marlim (1999), Cabiúnas (2000), Espadarte-Voador-Marimbá (2000), Barracuda/Caratinga (2000), Albacora Japão (2000), Albacora Petros (2001), Nova Marlim (2001), Pargo-Carapeba-Garoupa-Cherne-Congro (2002), Projeto Malhas (2002), Projeto Urucu-Manaus (2004), Marlim Leste (2004), Mexilhão (2005), e REVAP (2006).
A Petrobras realizou licitação para contratação de banco estruturador do projeto, da qual foi vencedor o Banco Santander. No âmbito da estruturação apresentada pelo Banco Santander, foi criado o PB Bridge Trust 2005, com sede em Nova Iorque, para ser sócio da Gasene Participações Ltda, com 99,99%. Trata-se de uma figura jurídica existente na legislação americana que tem por finalidade gerir um conjunto de bens. O outro 0,01% era detido pelo Sr Antonio Carlos Pinto de Azeredo, sócio e administrador da empresa Domínio Assessores, que prestou serviços de contabilidade e administração tributária para a Transportadora Gasene S/A. A Transportadora Gasene S/A, por sua vez, tinha como acionistas a Gasene Participações Ltda, com 99,99%, e o Sr Antonio Carlos Pinto de Azeredo, com 0,01%.
Neste modelo de negócio, o endereço da SPE foi o mesmo do escritório que fez a contabilidade do empreendimento, no caso a Domínio, não havendo nenhuma irregularidade neste fato. O Sr. Antônio de Azeredo foi também contratado para ser o Presidente da SPE. Não se trata de “laranja” ou “empresa de fachada”. Muito pelo contrário, pois tudo estava de acordo com o que prevê a lei das sociedades anônimas.
O Gasoduto Gasene, com seus 1.387 km de extensão, que interliga as malhas de gasodutos das Regiões Nordeste e Sudeste, foi fundamental para a integração do sistema de transporte de gás natural e o setor elétrico brasileiro, trazendo adicionalmente o desenvolvimento social e econômico dessas regiões.
Em 2014, o Gasene transportou cerca de 15 milhões de m³/dia, atendendo as demandas dos Estados da Região Nordeste. O Gasene possibilitou, além do atendimento ao mercado das distribuidoras locais de gás da Região Nordeste, o atendimento às termelétricas Jesus S. Pereira (322 MW), Termopernambuco (515 MW), Chesf Camaçari (325 MW), Rômulo Almeida (124 MW) e Celso Furtado (174 MW). Cabe ressaltar que, em função das características do projeto, que permite a movimentação de gás natural nos sentidos sudeste-nordeste, bem como nordeste-sudeste, tal gasoduto contribui para a garantia da confiabilidade do suprimento de gás para geração de energia elétrica em ambas as regiões.
Com relação ao custo do empreendimento Gasene, é inverídica a afirmação de sobrepreço de 1.800%. Muito pelo contrário, a contratação da construção dos gasodutos GASCAC (Cacimbas-Catu) e GASCAV (Cabiúnas-Vitória), pela Transportadora Gasene, foi feita por um valor 4,4% abaixo da estimativa orçada, utilizando-se um projeto básico robusto. O custo total realizado desse empreendimento foi 20% acima do valor contratado originalmente.
Esse incremento dos custos, admissível para uma obra desse porte, deveu-se basicamente a custos adicionais decorrentes de dificuldades de travessias por furos direcionais (de rios e estradas), maior presença de rochas, incidências de chuvas, greves e outros eventos de força maior que impactaram, em dois meses, o prazo de conclusão dos gasodutos. Vale ressaltar que o custo final da obra ficou em US$ 59,20/metro.pol (indicador de custo de gasoduto), dentro da métrica mundial para este tipo de obra, de acordo com dados da IPA (Independent Project Analisys)."
Sobre matérias publicas no jornal O Globo, nos dias 04, 05 e 06 de janeiro, relativas ao Gasoduto Gasene, a Petrobras esclarece:
A Transportadora Gasene S/A, de natureza privada, foi criada em 2005 como uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). Não se tratava de “empresa de fachada”, mas sim integrante de modelo de negócio mundialmente utilizado, de projeto estruturado (Project Finance), no qual é constituída uma empresa com objetivo específico de captar recursos para implantação de um projeto e de individualizar custos, receitas e resultados, permitindo uma visão clara do negócio e a percepção dos riscos aos sócios e potenciais financiadores. Portanto, esta SPE decididamente não pode ser denominada como uma “empresa de fachada”. Além do mais, durante a sua existência, sempre foi informada nos balanços da Petrobras.
Desde o final da década de 90 a Petrobras vem utilizando esse mesmo modelo de SPE para o desenvolvimento de seus projetos de E&P, transporte de gás e refino, tais como: Marlim (1999), Cabiúnas (2000), Espadarte-Voador-Marimbá (2000), Barracuda/Caratinga (2000), Albacora Japão (2000), Albacora Petros (2001), Nova Marlim (2001), Pargo-Carapeba-Garoupa-Cherne-Congro (2002), Projeto Malhas (2002), Projeto Urucu-Manaus (2004), Marlim Leste (2004), Mexilhão (2005), e REVAP (2006).
A Petrobras realizou licitação para contratação de banco estruturador do projeto, da qual foi vencedor o Banco Santander. No âmbito da estruturação apresentada pelo Banco Santander, foi criado o PB Bridge Trust 2005, com sede em Nova Iorque, para ser sócio da Gasene Participações Ltda, com 99,99%. Trata-se de uma figura jurídica existente na legislação americana que tem por finalidade gerir um conjunto de bens. O outro 0,01% era detido pelo Sr Antonio Carlos Pinto de Azeredo, sócio e administrador da empresa Domínio Assessores, que prestou serviços de contabilidade e administração tributária para a Transportadora Gasene S/A. A Transportadora Gasene S/A, por sua vez, tinha como acionistas a Gasene Participações Ltda, com 99,99%, e o Sr Antonio Carlos Pinto de Azeredo, com 0,01%.
Neste modelo de negócio, o endereço da SPE foi o mesmo do escritório que fez a contabilidade do empreendimento, no caso a Domínio, não havendo nenhuma irregularidade neste fato. O Sr. Antônio de Azeredo foi também contratado para ser o Presidente da SPE. Não se trata de “laranja” ou “empresa de fachada”. Muito pelo contrário, pois tudo estava de acordo com o que prevê a lei das sociedades anônimas.
O Gasoduto Gasene, com seus 1.387 km de extensão, que interliga as malhas de gasodutos das Regiões Nordeste e Sudeste, foi fundamental para a integração do sistema de transporte de gás natural e o setor elétrico brasileiro, trazendo adicionalmente o desenvolvimento social e econômico dessas regiões.
Em 2014, o Gasene transportou cerca de 15 milhões de m³/dia, atendendo as demandas dos Estados da Região Nordeste. O Gasene possibilitou, além do atendimento ao mercado das distribuidoras locais de gás da Região Nordeste, o atendimento às termelétricas Jesus S. Pereira (322 MW), Termopernambuco (515 MW), Chesf Camaçari (325 MW), Rômulo Almeida (124 MW) e Celso Furtado (174 MW). Cabe ressaltar que, em função das características do projeto, que permite a movimentação de gás natural nos sentidos sudeste-nordeste, bem como nordeste-sudeste, tal gasoduto contribui para a garantia da confiabilidade do suprimento de gás para geração de energia elétrica em ambas as regiões.
Com relação ao custo do empreendimento Gasene, é inverídica a afirmação de sobrepreço de 1.800%. Muito pelo contrário, a contratação da construção dos gasodutos GASCAC (Cacimbas-Catu) e GASCAV (Cabiúnas-Vitória), pela Transportadora Gasene, foi feita por um valor 4,4% abaixo da estimativa orçada, utilizando-se um projeto básico robusto. O custo total realizado desse empreendimento foi 20% acima do valor contratado originalmente.
Esse incremento dos custos, admissível para uma obra desse porte, deveu-se basicamente a custos adicionais decorrentes de dificuldades de travessias por furos direcionais (de rios e estradas), maior presença de rochas, incidências de chuvas, greves e outros eventos de força maior que impactaram, em dois meses, o prazo de conclusão dos gasodutos. Vale ressaltar que o custo final da obra ficou em US$ 59,20/metro.pol (indicador de custo de gasoduto), dentro da métrica mundial para este tipo de obra, de acordo com dados da IPA (Independent Project Analisys)."
FONTE da complementação 1: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/esclarecimento-sobre-sociedade-de-proposito-especifico-do-gasoduto-gasene.htm).
COMPLEMENTAÇÃO 2
SPE do Gasene seguiu a lei e gasoduto não é "suspeito”
COMPLEMENTAÇÃO 2
SPE do Gasene seguiu a lei e gasoduto não é "suspeito”
Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras
"Leia nosso esclarecimento sobre o Gasoduto Gasene divulgado na quarta-feira (07/01):
Sobre a matéria publicada no jornal "O Globo" de quarta-feira sob o título “Graça Foster atuou em processo de construção de gasoduto suspeito”, a Petrobras esclarece que:
Sobre a matéria publicada no jornal "O Globo" de quarta-feira sob o título “Graça Foster atuou em processo de construção de gasoduto suspeito”, a Petrobras esclarece que:
• Gasoduto não é “suspeito”: A Petrobras refuta o termo pejorativo de “gasoduto suspeito” para o Gasene, pois o empreendimento foi construído segundo um modelo de negócio mundialmente utilizado, de projeto estruturado (Project Finance), no qual foi constituída a sociedade de propósito específico (SPE) Transportadora Gasene S/A, para implantar os trechos do gasoduto GASCAC (Cacimbas-Catu) e GASCAV (Cabiúnas-Vitória). Não há nada de "suspeito" ou tampouco ilegal nesse negócio, pois tudo estava de acordo com a lei das sociedades anônimas, e a existência da SPE sempre constou nos balanços da Petrobras.
• Transportadora Gasene S/A: SPE de natureza privada, criada em 2005, elaborada pela área financeira da Petrobras. Não se tratava de “empresa de fachada”, mas, sim, integrante de modelo de projeto estruturado. Essa SPE, decididamente, desde a sua origem, não foi uma “empresa de fachada”.
• Modelo de Negócio SPE não é novidade: Desde a década de 90, a Petrobras utiliza esse mesmo modelo de SPE, como utilizado na Transportadora Gasene S/A, para o desenvolvimento de seus projetos de E&P, Refino e Transporte de Gás. Alguns exemplos desse modelo são: Marlim (1999), Cabiúnas (2000), Espadarte-Voador-Marimbá (2000), Barracuda/Caratinga (2000), Albacora Japão (2000), Albacora Petros (2001), Nova Marlim (2001), Pargo-Carapeba-Garoupa-Cherne-Congro (2002), Projeto Malhas (2002), Projeto Urucu-Manaus (2004), Marlim Leste (2004), Mexilhão (2005), e REVAP (2006).
• Documento assinado em 12/12/2007: Graça Foster assumiu a Diretoria de Gás e Energia em 24/09/2007. Em 12/12/2007, foi encaminhado à Diretoria Executiva o documento referido assinado por três diretores, a saber: Serviços, Financeiro e Gás e Energia. É atribuição da área de Gás e Energia participar da concepção de todos os gasodutos da Petrobras.
• Não existe sobrepreço nas obras do Gasene: É inverídica a afirmação de sobrepreço na construção do gasoduto. Muito pelo contrário, a contratação da construção dos gasodutos GASCAC (Cacimbas-Catu) e GASCAV (Cabiúnas-Vitória) foi feita por um valor 4,4% abaixo da estimativa orçada, utilizando-se um projeto básico robusto (ao contrário do mencionado nessa reportagem). O custo total realizado foi 20% acima do valor contratado originalmente. As contratações para implantação da obra foram feitas pela Sinopec, que por sua vez, era contratada da Transportadora Gasene S/A.
• Adequação do Gasene às métricas internacionais: O custo final da obra ficou em 6 bilhões 340 milhões de reais, incluindo suas estações de compressão. Comparativamente, o gasoduto se enquadrou dentro da métrica internacional, ficando em US$ 59,20/metro.pol (indicador de custo de gasoduto), de acordo com dados da IPA (Independent Project Analisys)."
FONTE da complementação 2: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/spe-do-gasene-seguiu-a-lei-e-que-gasoduto-nao-e-suspeito.htm).
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