"É descabida e ridícula a tentativa do correspondente de "Veja" em Paris de estabelecer paralelos entre o atentado ao periódico "Charlie Hebdo" e o movimento pela democratização da mídia no Brasil [determinada pela Constituição e até hoje não regulamentado].
Sobretudo, é grotesco, partindo de um "pena alugada" de uma revista conhecida por manipular fatos, difamar e assassinar reputações, não respeitar o direito de resposta, ser pautada por delinquentes do crime organizado, como Carlinhos Cachoeira, e pisar em todos os princípios do jornalismo sério, fator imprescindível mesmo quando de um órgão tendencioso de imprensa.
Querer colocar no mesmo balaio uma reivindicação justa, legítima e legal com atos insanos de fanáticos da extrema-direita religiosa é mais uma prova do tipo de jornalismo que "Veja" pratica e, como vemos, é grotesco, mas não espanta, pelo contrário, combina com ela, a "Veja" e seus lacaios despreparados, como Antonio Ribeiro, que sequer sabe diferenciar entre decreto e lei.
Eis a coluna da "Veja" em questão:
"O mesmo combate
Por Antonio Ribeiro, na "Veja"
"O atentado terrorista em Paris na sede do tabloide Charlie Hebdo no qual foram executadas à sangue frio 12 pessoas, entre elas 10 jornalistas durante uma reunião de pauta do semanário satírico francês, tem parentesco próximo com a patrulhagem petista ao jornalismo independente no Brasil.
Ambos movimentos têm, fundamentalmente, um só objetivo, aliás, o mesmo: calar a imprensa. A diferença entre as duas sandices é só uma questão de meios. Se os terroristas pudessem lançar mão de um “marco regulatório da mídia” muito provavelmente teriam preferido a facilidade do decreto típico de regimes totalitários. Pense bem, por que arriscariam a vida em uma manhã de frio gacial se pudessem resolver a questão com uma simples canetada no aconchego de um palácio?
Entretanto, o mundo assistirá em breve o vigor da mobilização dos cidadãos franceses em favor de um dos pilares da democracia: a liberdade de expressão e de imprensa, conquistas cuja existência depende da defesa intransigente e permanente. Insisto no ponto essencial: a melhor homenagem que se pode prestar aos jornalistas executados a sangue frio no atentado de Paris é apoiar os jornalistas vivos que, sistematicamente, são ameaçados e patrulhados por todo tipo de truculência e intolerância."
Sobretudo, é grotesco, partindo de um "pena alugada" de uma revista conhecida por manipular fatos, difamar e assassinar reputações, não respeitar o direito de resposta, ser pautada por delinquentes do crime organizado, como Carlinhos Cachoeira, e pisar em todos os princípios do jornalismo sério, fator imprescindível mesmo quando de um órgão tendencioso de imprensa.
Querer colocar no mesmo balaio uma reivindicação justa, legítima e legal com atos insanos de fanáticos da extrema-direita religiosa é mais uma prova do tipo de jornalismo que "Veja" pratica e, como vemos, é grotesco, mas não espanta, pelo contrário, combina com ela, a "Veja" e seus lacaios despreparados, como Antonio Ribeiro, que sequer sabe diferenciar entre decreto e lei.
Eis a coluna da "Veja" em questão:
"O mesmo combate
Por Antonio Ribeiro, na "Veja"
"O atentado terrorista em Paris na sede do tabloide Charlie Hebdo no qual foram executadas à sangue frio 12 pessoas, entre elas 10 jornalistas durante uma reunião de pauta do semanário satírico francês, tem parentesco próximo com a patrulhagem petista ao jornalismo independente no Brasil.
Ambos movimentos têm, fundamentalmente, um só objetivo, aliás, o mesmo: calar a imprensa. A diferença entre as duas sandices é só uma questão de meios. Se os terroristas pudessem lançar mão de um “marco regulatório da mídia” muito provavelmente teriam preferido a facilidade do decreto típico de regimes totalitários. Pense bem, por que arriscariam a vida em uma manhã de frio gacial se pudessem resolver a questão com uma simples canetada no aconchego de um palácio?
Entretanto, o mundo assistirá em breve o vigor da mobilização dos cidadãos franceses em favor de um dos pilares da democracia: a liberdade de expressão e de imprensa, conquistas cuja existência depende da defesa intransigente e permanente. Insisto no ponto essencial: a melhor homenagem que se pode prestar aos jornalistas executados a sangue frio no atentado de Paris é apoiar os jornalistas vivos que, sistematicamente, são ameaçados e patrulhados por todo tipo de truculência e intolerância."
FONTE: do "Jornal GGN" (http://jornalggn.com.br/fora-pauta/a-comparacao-grotesca-do-correspondente-de-veja-em-paris).
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