A coluna “Toda a Mídia”, de Nelson de Sá , publicada no jornal Folha de São Paulo de ontem, trouxe as seguintes notícias da imprensa internacional:
“O BRASIL EM 2009
Saiu a edição anual da "Economist" com sua "coleção de previsões" para 2009. Para Brasil e a América Latina, o editor de Américas, Michael Reid, antecipa "um teste difícil de sua resistência recém-encontrada", com a queda no consumo global. "Das duas grandes economias, o Brasil vai continuar a se dar melhor que o México, mas nenhum vai se dar muito bem." O primeiro cresce "menos que 3%", pela queda no preço das commodities, e o segundo, "menos que 1%", pela vinculação com a indústria americana.
Com chamada na capa, "Lula da Silva" escreve sobre "Bric-building", construindo com tijolos ou os BRICS. O brasileiro vê "um papel mundial crescente para os grandes emergentes" -e questiona, sem eles, "a relevância do G8 e do Conselho de Segurança não-reformado, para não falar" de FMI e Banco Mundial”.
"ZERO HUNGER"
No artigo para a edição "The World in 2009" da "Economist", Lula começa saudando o crescimento da classe média, agora majoritária, e defende os programas sociais "sob a bandeira Fome Zero", de meio ambiente e biocombustíveis como caminho global para as Metas do Milênio
MUDANÇA...
A revista abre anunciando, em editorial, um ano de "ajuste para um mundo mudado", na economia. Ressalta que "a mudança de poder para lugares como Brasil, Rússia, Índia e China vai se acelerar e esses países vão esperar maior voz na forma como o mundo é gerido". O crescimento "será menos especular, mas em muitos emergentes vai se manter robusto".
DE PODER
Escrevendo sob o título "Uma nova ordem econômica mundial" para a edição da "Economist", o indiano presidente da gigante ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, diz que "a mudança de poder para os emergentes está num ponto crítico". Que "a globalização começou e o mundo desenvolvido deve agradecer pela tendência", que amplia o mercado consumidor.
ESSENCIAL, INDISPENSÁVEL
Em seu artigo de previsão na "Economist", Henry Kissinger, o secretário de Estado que aproximou EUA e China, aposta que "a América será menos poderosa, mas ainda a nação essencial para criar a nova ordem mundial". Avalia que "o G8 vai precisar de um novo papel, abraçando China, Índia, Brasil e talvez a África do Sul" e que "outros países, embora insistindo em seus papéis crescentes, provavelmente vão concluir que uma América menos poderosa ainda continua indispensável".
terça-feira, 25 de novembro de 2008
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