O jornalista Paulo Henrique Amorim postou ontem no seu blog “Conversa Afiada” a seguinte notícia que li no site “vermelho”:
“O programa Bom (?) Dia Brasil acaba de veicular uma catilinária imperialista do pensador Alexandre Garcia, o jornalista brasileiro mais ligado a Paulo Maluf. Garcia defendeu a posição tradicional dos colonistas da Globo: o Brasil tem que invadir o Equador, como deveria ter invadido a Bolívia.
A Bolívia, lá vai Garcia, teve a ousadia de invadir as propriedades da Petrobrás. E o Equador não quer pagar uma hidrelétrica construída por uma empreiteira brasileira que não produz luz elétrica. Uma hidrelétrica que não produz luz, interessante.
O Equador não quer pagar também o BNDES, que financiou a obra. A empreiteira que construiu a hidrelétrica é a Odebrecht, uma das que abriu a cratera do metrô em São Paulo e recebeu do presidente eleito José Serra uma recompensa pelo transtorno: mais obras.
O presidente Rafael Correa não precisa do dinheiro da Odebrecht para se eleger no Equador. Logo, não quer pagar por uma obra que não funciona. E enviou o problema a uma arbitragem internacional. O jeito é o Brasil esperar a decisão da Corte. Ou fazer como pregam Alexandre Garcia e Miriam Leitão: invadir o Equador e depor o presidente esquerdista Rafael Correa.
Como o Brasil não vai invadir o Equador, por que o Alexandre Garcia adota a posição mais radical (como a Miriam adotava no auge da crise de Bolívia)? Por um motivo muito simples. Para encurralar a diplomacia brasileira. E para mostrar que o Governo brasileiro é frouxo.
O PiG (Partido da Imprensa Golpista) não falha: por trás de cada manobra do PiG há um objetivo explícito. Desmontar o Governo do Presidente Lula.
Se o presidente fosse o Farol de Alexandria, Garcia, hoje, no Bom (?) Dia Brasil diria: o presidente Fernando Henrique Cardoso adota uma atitude madura e firme: chama o embaixador do Brasil no Equador de volta. Foi o que presidente Lula fez.
Mas o Garcia está noutra, como esteve no passado: no Golpe de ‘Estado de Direita’.”
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