sexta-feira, 21 de novembro de 2008

2.148.000 EMPREGOS NOVOS COM CARTEIRA ESTE ANO

NO ACUMULADO DO ANO ENCERRADO EM OUTUBRO, REGISTROU A CRIAÇÃO DE 2,148 MILHÕES DE POSTOS DE TRABALHO COM CARTEIRA ASSINADA

O site “vermelho” ontem reproduziu o seguinte texto publicado pelo site Terra Magazine:

“A geração de empregos formais continuou crescendo no país em outubro, com a criação de 61.401 novos empregos de carteira assinada, uma alta de 0,20% em relação ao estoque de assalariados formais em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (20).

Hoje , ao apresentar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, destacou que, os Estados Unidos tiveram uma redução de 1,2 milhão de empregos neste ano e o Brasil, no acumulado do ano encerrado em outubro, registrou a criação de 2,148 milhões de postos de trabalho com carteira assinada.

"O resultado continua sendo positivo e ao final de 2008 teremos o melhor resultado da história da geração de empregos no Brasil, com mais de 2 milhões de vagas criadas. Nos próximos dois meses o crescimento pode não ser o que esperávamos no início do ano, mas o desempenho até aqui garante esse resultado surpreendente", destacou o ministro do Trabalho.

1,8 MILHÃO DE EMPREGOS EM 2009

Apesar da conjuntura econômica internacional desfavorável, Lupi prevê que em 2009 poderão ser gerados 1,8 milhão de empregos. Sua expectativa se deve ao fato da economia brasileira estar plantada "em bases bem sustentadas, principalmente por causa do consumo interno, e em face das medidas que o governo vem tomando para facilitar o crédito para diversos setores".

Outubro, no entanto, teve desempenho menor que setembro. Foram criados 61,4 mil empregos no mês passado, enquanto em setembro, foram 282,8 mil. A queda, disse o ministro, se explica pela sazonalidade do mês, que apresenta números menos expressivos em diversos setores.

Lupi disse também que a análise que se faz é que o empresariado se mostrou cauteloso em fazer novas contratações, diante da crise financeira internacional.

A construção civil foi o setor que mais empregou, com crescimento de 19% na geração de empregos no acumulado do ano. O ministro lembrou que este setor deverá contar com mais linhas de crédito do governo, uma vez que existe no país déficit de moradias de mais de 10 de milhões de unidades.

Em outubro, no entanto, o setor teve redução na criação de empregos, na comparação com outubro de anos anteriores. Lupi atribuiu esse desempenho justamente a problemas com crédito.

Segundo ele, o governo não esperou que a situação se agravasse quando a crise se intensificou e começou, prontamente, a tomar medidas para irrigar o crédito, na tentativa de evitar prejuízos à economia. Para Lupi, outra medida que poderia facilitar a expansão da economia seria a redução da taxa básica de juros, a Selic.

"Vale lembrar que entre janeiro e outubro deste ano os Estados Unidos perderam 1,2 milhão de postos de trabalho", acrescentou.

Nos dez primeiros meses de 2008, verificou-se a criação de 2.147.971 postos de trabalho ( 7,42%), saldo que se revelou o maior da série histórica para o período, superando em 18,5% o recorde anterior ocorrido em 2007 (1.812.252 postos de trabalho ou crescimento de 6,63%).

Nos últimos 12 meses, foram gerados 1.953.111 empregos formais ( 6,70%), resultado 27,88% acima do maior saldo anterior para semelhante período (novembro a outubro), ocorrido em 2007 (1.527.338 postos de trabalho ou 5,53%).”

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