Li ontem no portal “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim:
EDITORIAL DE O GLOBO DESTACA QUE PARCERIA ENTRE PROTÓGENES E DE SANCTIS “DEMONSTRA” FALTA DE LIMITES INSTITUCIONAIS
“Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista”
“… os desdobramentos da Operação Satiagraha, sob o comando do delegado da PF Protógenes Queiroz, em parceria (?) com o Juiz Fausto De Sanctis, são fartos em demonstrar (?) que a falta de observância (sic) de limites constitucionais por agentes públicos ameaça o próprio estado de direito” (direito, amigo leitor, não de DIREITA).
É o que diz o editorial de destaque da página de Opinião do Globo
Quer dizer que, agora, “desdobramentos” “demonstram”?
Como é que um desdobramento “demonstra”?
Deus, ó Deus, onde estás Aristóteles ?
Que decisão judicial, que inquérito policial, que mandamento do código de Moisés estabeleceu que Queiroz e De Sanctis estejam em regime de “inobservância”?
Quem disse que não houve “observância” (sic)?
Que limites constitucionais não foram “observados”?
Quem prova isso?
O Nelson Jobim?
O Supremo Presidente Gilmar Mendes?
Eles dizem o que for preciso para dar posse a José Serra em 2010
Quem redige (mal) os editoriais do Globo?
Nélio Machado?
Chico Müsnich?
Leonardo Attuch, membro ilustre do Sistema Dantas de Comunicação?
Daniel Dantas não é, porque ele não sabe escrever (nem falar).
O Globo já teve editorialistas melhores.
Mesmo quando defendiam causas inglórias do Roberto Marinho – por exemplo, quando reescreviam editoriais enviados pela embaixada americana, durante a Guerra do Vietnã ….
Ah, que saudades do Otto Lara Resende!”
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