"Por que aconteceu o desastre no Rodoanel de São Paulo, que podia ter matado centenas de pessoas? Por que as empreiteiras descumpriram o contrato e usaram material de qualidade inferior, para obtenção de lucros colossais? Por que o governador tinha pressa de terminar a obra no aniversário de seu governo, para efeitos eleitorais? Por que as empresas foram autorizadas a fazer a obra, pelo menor custo possível, para benefício próprio, aumento dos lucros?
A saída
Do ponto de vista de prazo, José Serra queria ver se, à época, pode ser candidato à Presidência da República. Se Dilma Rousseff tiver crescido muito, tentará se manter no Governo de São Paulo, onde poderá continuar a fazer a felicidade dos empreiteiros que cavaram aquele buraco do metrô que engoliu sete brasileiros e estas vigas do Rodoanel. Claro que as firmas construtoras não sofrerão qualquer penalidade, não terão qualquer prejuízo, afinal são excelentes contribuintes de recursos para a campanha eleitoral do PSDB.
Não passar perto
Se alguém me indagar se passo por cima de ponte ou viaduto, construído na administração José Serra, respondo que não. Não passo por cima nem por baixo. Nem perto dos buracos do metrô, com receio de ser engolido por um deles, de tão malfeitas que são tais obras.
Não foi o PT
O mais sensacional das notícias sobre o Rodoanel é que não responsabilizaram os petistas pelos crimes cometidos pelo tucanato, na construção de obras públicas em São Paulo. Ao contrário do buraco do metrô, em que as autoridades se apressaram em proclamar que as empreiteiras não seriam multadas, não sofreriam prejuízo, a divulgação do desastre foi imediata. É que ninguém aguenta mais a mídia, a serviço de uma facção política."
FONTE: notas de Lustosa da Costa em sua coluna de hoje (17/11) no Diário do Nordeste.
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