"A coalizão demotucana já não tinha mais argumentos a contrapor na área econômica.
Com Yeda no RS e as cenas protagonizadas por Arruda, em Brasília --ademais das minuciosas anotações de 'pagamentos' da Camargo Correa a expoentes da intimidade serrista em SP, derrete também o discurso do "modo demotucano de governar".
Desprovida de projeto e fulminada na aliança política, o que resta à candidatura Serra? A destruição pessoal do adversário.
Deflagrar um up-grade na veiculação do ódio elitista que já transborda em insultos fascistóides contra a figura do Presidente da República.
Radicalizar o preconceito numa classe média semi-culta e semi-informada que lê Veja.
Operar com a mentira pura e simples. A Folha já havia testado o método na falsificação da ficha do DOPS da ministra Dilma Rousseff. A nova investida editorial, dissimulada em ‘artigo’ de César Benjamin, covarde e desprovida dos cuidados jornalísticos na apuração prévia de insinuações graves, oficializa o padrão do novo ciclo que se inicia.
O fecalismo político substitui a tinta de impressão nas páginas do jornal editado pela família Frias."
FONTE: cabeçalho da 1ª página de hoje (30/11) do site "Carta Maior".
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