segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A ENTREVISTA DE LULA AO "FINANCIAL TIMES"

"Luiz Inácio Lula da Silva está em plena atividade. Sorrindo amplamente e de charuto favorito na mão, o presidente do Brasil narra com entusiasmo o dia em que disse não para o Fundo Monetário Internacional. “Eu chamei o [Rodrigo de] Rato [ex-diretor] no FMI e disse que não queria o dinheiro dele. Ele ficou realmente chateado“, ri. “O Rato disse: ‘Mas os empréstimos para o Brasil são realmente importantes para mim’“.

Para Lula e seus 190 milhões de compatriotas, a memória do Brasil regularmente indo de chapéu na mão para o FMI ainda irrita. Apenas uma década atrás, na esteira da crise financeira asiática e russa, o Brasil foi forçado a desvalorizar sua moeda, o real, e recorrer a empréstimos de emergência do FMI.

Mas agora as mesas foram viradas. “Nós fomos um dos últimos países a entrar em crise e fomos um dos primeiros a sair”, diz o primeiro ex-torneiro mecânico de 64 anos a ser eleito presidente, em 2002.

Para o próximo ano, o último do seu mandato, está confiante que a economia do Brasil vá crescer mais do que saudáveis 5%. “Não muito tempo atrás eu costumava sonhar em acumular US$ 100 bilhões em reservas cambiais”, diz, ainda sorrindo amplamente. “Logo nós vamos ter US$ 300 bilhões“.(...)

FONTE: publicado hoje (09/11) no blog do jornalista Luis Nassif (onde consta link para o texto completo e em inglês da reportagem do Financial Times).

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