quarta-feira, 18 de novembro de 2009

IBGE: PARTICIPAÇÃO DO NORDESTE NO PIB CRESCEU E A DE SÃO PAULO CAIU

São Paulo perde participação no PIB do país, diz IBGE

"O Estado de São Paulo perdeu peso no PIB nacional, revelam dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira. Em 1995, São Paulo contríbuía com 37,3% de toda a economia brasileira. Em 2007, esse índice caiu 3,4 pontos percentuais e ficou em 33,9%. O ano de 2007 é mais recente que o IBGE dispõe em suas estatísticas. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas no país.

A economia paulista perdeu participação na indústria geral e em serviços, mas ganhou na agropecuária. A indústria de transformação do Estado teve a maior perda (-4,3 pontos percentuais) dentre todas as 27 unidades da federação.

Segundo o IBGE, essa perda na indústria paulista ocorreu porque houve transferências de alguns setores industriais para outros Estados, com a migração de algumas fábricas para perto da matéria-prima ou do consumidor final. Além disso, também influíram no processo alguns incentivos fiscais para investimento industriais em outros Estados, avalia o instituto.

Não só São Paulo, mas toda a região Sudeste perdeu influência no PIB do país. Entre 1995 e 2007, a participação do Sudeste caiu de 59,1% para 56,4% (São Paulo liderou a queda na região). Já o Nordeste, no mesmo período, teve o maior avanço: de 12,0% para 13,1%.

Apesar da retração, São Paulo continua liderando de longe. Ele representa 33,9% do PIB, enquanto o segundo lugar, o Rio de Janeiro, tem 11,2%. No entanto, o Rio não perdeu nenhuma fatia: na comparação entre 1995-2007, o Estado fluminense ficou como estava (sua participação já era de 11,2% em 1995).

Em 2007, nove Estados, representando 54% do PIB brasileiro, cresceram acima da média (6,1%). Mato Grosso foi o que teve a maior alta: 11,3%.

Regiões

O Sudeste continua com a maior participação no PIB do país que, entre 1995 e 2007, caiu (-2,7 pontos percentuais) de 59,1% para 56,4%. O Centro-Oeste teve avanço: de 8,4% para 8,9%. O Sul também ganhou participação na série (0,4 pontos, de 16,2% para 16,6%)."

FONTE: publicado hoje (18/11) no portal UOL.

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