domingo, 21 de março de 2010

O BRASIL E O TRATADO DE NÃO-PROLIFERAÇÃO NUCLEAR (TNP)

Após 30 anos de resistência, Brasil cedeu às pressões dos EUA e aderiu ao TNP no governo FHC/PSDB/PFL-DEM

A Inglaterra afirmou que poderá lançar suas bombas atômicas sobre países que não as possuam e que ela julgue "canalhas"!...

É um tratado draconiano, onde alguns podem tudo, não cumprem nada e exigem arrogantemente cumprimento rigoroso de tudo pelos outros Estados.

"O Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), ligado à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), foi concluído em 1968, em um amplo esforço para conter a ameaça nuclear. Hoje, 189 países integram o pacto.

Têm a bomba, mas não são signatários do tratado o Paquistão, a Índia, Israel e a Coreia do Norte (retirou-se em 2003).

O Brasil aderiu ao TNP sob FHC, exatas três décadas após a conclusão do pacto. Nos anos 80, o País se aproximara da Argentina na área nuclear e a Constituição de 1988 passou a vetar uma "bomba brasileira". Em 1967, o Brasil havia firmado o Tratado de Tlatelolco, que busca livrar a América Latina de armas nucleares. Sob justificativa de impedir espionagem industrial [que já estava ocorrendo], o País não assinou o protocolo adicional - mecanismo de 1997 que prevê inspeções "mais intrusivas" [isto é, maior facilidade para a espionagem]- o que levou a atritos com a AIEA em 2004"

FONTE: publicado hoje (21/03) no "O Estado de São Paulo" [trechos em negrito ou entre colchetes colocados por este blog]

ADENDO (extraído por este blog da "wikipedia"):

"El Tratado de No Proliferación Nuclear (NPT, Nuclear Non-Proliferation Treaty, en inglés) es un tratado abierto a la firma el 1 de julio de 1968 que restringe la posesión de armas nucleares. La gran mayoría de los estados soberanos (188) forman parte del tratado.

Sólo a cinco estados parte se les permite en el tratado la posesión de armas nucleares: los Estados Unidos (firmante en 1968), el Reino Unido (1968), Francia (1992), la Unión Soviética (1968, sustituida en la actualidad por Rusia), y la República Popular de China (1992). La condición especial de estos cinco países, llamados Estados Nuclearmente Armados (NWS o Nuclear Weapons States) se definió a partir de que eran los únicos estados que habían detonado un ensayo nuclear hasta 1967. Ellos son también los cinco miembros permanentes del Consejo de Seguridad de Naciones Unidas.

El artículo VI y el preámbulo indican que los Estados Nuclearmente Armados se comprometen de buena fe a iniciar negociaciones para la reducción y liquidación de sus arsenales nucleares. Después de más de 30 años, esto ha quedado tan sólo en una promesa...

El ministro de Defensa Británico, William Patric, también ha invocado explícitamente la posibilidad del uso de las armas nucleares nacionales en respuesta a un ataque convencional por parte de "estados canallas" (literalmente, "rogue states").[sic!!!]

El artículo X establece que cualquier estado puede retirarse del tratado si considera que existen "eventos extraordinarios", tales como una "percepción de amenaza", que les fuerzan a hacerlo así."

2 comentários:

Probus disse...

São três os pilares do TNP:

1)"Não-Proliferação" (evitar o desenvolvimento e domínio de tecnologia nuclear para produção de armas nucleares);

2) "Desarmamento" (eliminar os armamentos nucleares existentes);

3) "Uso de Energia Nuclear para Fins Pacíficos";

A cada cinco anos, acontece uma conferência de revisão do Tratado. No encontro de 1995, a validade do TNP foi prorrogada de forma indeterminada. Já a conferência de 2000 aprovou a "Folha de Rota", com 13 pontos para o desarmamento. A última edição, em 2005, foi realizada em meio ao governo Bush e não conseguiu nem mesmo aprovar uma declaração final.

Não há dúvidas de que a 8ª Conferência de Revisão das Partes — que ocorrerá em maio, na sede da ONU, em Nova Iorque — é considerada decisiva para o futuro do tratado. A importância desse debate se dá pelo papel estratégico que possui a energia nuclear nos temas de segurança internacional, defesa, desenvolvimento tecnológico e comércio de energia.

É também um momento em que as grandes potências buscam ampliar os obstáculos jurídicos para o desenvolvimento dos países do sul. Devido a esses fatores, a conferência de revisão do TNP se torna um dos debates mais importantes que acontecerão no cenário internacional em 2010.

FONTE: VERMELHO

http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=3011&id_coluna=82

Probus disse...

Pois é Maria Tereza, é lamentável mesmo. Mas, o revés da Guerra será sempre o Poder de Dissuasão, infelizmente.
Ainda bem, que a atual política governamental brasileira, pode ser dita: É NOSSA, digo, sem interferências ianques, sem traições.

Hoje, nossa política é de acordo com NOSSA soberania e os fundamentos futuros da nossa nação.
Louvada seja!!

"Ex-número 2 do Itamaraty e sucessor do ministro Mangabeira Unger na Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães ataca "potências nucleares que não cumprem o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP)", mas exigem de países desarmados, como Brasil e Irã, "o estrito respeito de suas obrigações".

"Quem invadiu o Iraque não tem moral para cobrar o Irã."

"Diante de duas cúpulas internacionais sobre a questão nuclear, ideólogo da política externa de Lula afia críticas a "potências que não cumprem TNP, mas exigem dos outros."

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100321/not_imp527213,0.php

Pinheiro Guimarães: é ilógico dizer que desarmados ameaçam a paz

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=126239&id_secao=9