PARTE I -
"Bloqueio israelense contra Gaza "causa sofrimentos inaceitáveis" (Ban Ki-moon)
O bloqueio israelense contra a Faixa de Gaza "causa sofrimentos humanos inaceitáveis", afirmou neste domingo o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, durante visita ao enclave palestino.
"Disse clara e reiteradamente aos dirigentes de Israel que sua política de bloqueio é insustentável e equivocada", declarou Ban Ki-moon em Khan Yunes, no sul deste território.
Além de "causar sofrimentos à população de Gaza, esta política é contraproducente. Debilita os moderados, e concede poder aos extremistas", declarou.
Já o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou, por sua vez, que a política de construção em Jerusalém [na parte dos palestinos] é "a mesma de Tel Aviv" [em Israel, como se a Palestina fosse de Israel], reiterando a negativa a congelar a colonização na Cidade Santa.
[ARROGÂNCIA COM A CERTEZA DA IMPUNIDADE GARANTIDA PELOS EUA]
Antes da sessão semanal do gabinete, Netanyahu reafirmou que "nós continuaremos construindo em Jerusalém [nas terras dos palestinos invadidas por Israel], como vimos fazendo há 42 anos".
O secretário-geral da ONU chegou na manhã de domingo a Gaza, como parte de uma visita a Israel e aos territórios palestinos.
Trata-se de sua segunda visita a Gaza desde a ofensiva aérea e terrestre lançada por Israel do dia 27 de dezembro de 2008 a 18 de janeiro de 2009, que devastou o território palestino.
A Faixa de Gaza, um estreito cinturão superpovoado (1,5 milhão de habitantes, 85% dos quais dependem da ajuda internacional), vive sob o embargo israelense desde que o Hamas (acrônimo em árabe do Movimento de Resistência Islâmica palestino) "se apoderou" de seu controle total em junho de 2007 [Israel julga que palestino no controle da Palestina é 'apoderamento' das terras invadidas pelos israelenses].
PARTE II -
"ANP denuncia aumento da violência israelense
Ramala, 21 mar (EFE).- A Autoridade Nacional Palestina (ANP) denunciou neste domingo o aumento da violência de Israel contra a população civil palestina, após a morte, desde ontem, de quatro civis atingidos por tiros de militares israelenses na Cisjordânia ocupada.
"A escalada no assassinato de palestinos é inaceitável e deveria alarmar a comunidade internacional, que deve pressionar Israel para que modere sua forma de tratar um povo cujo território foi ocupado", disse em nota divulgada hoje o porta-voz da Presidência palestina, Nabil Abu Rudeina.
No comunicado, o funcionário destaca que as forças militares israelenses estão "atacando os palestinos diariamente".
A condenação da Presidência palestina é feita depois que dois palestinos morreram esta manhã atingidos por disparos de soldados israelenses perto de Nablus, no norte da Cisjordânia.
O Exército de Israel diz que os soldados atiraram depois que os palestinos tentaram apunhalá-los enquanto patrulhavam a área próxima ao posto de controle de Awarta, a sudeste de Nablus.
Porém, fontes palestinas afirmam que as vítimas eram agricultores e que foram atingidos porque cantavam jingles políticos, informou a agência de notícias palestina "Wafa".
O incidente aconteceu horas depois do anúncio da morte de um adolescente palestino atingido ontem por disparos israelenses durante um confronto em um povoado também perto de Nablus.
Outro jovem, de 16 anos, morreu durante a mesma investida do Exército israelense."
FONTE: PARTE I: divulgado hoje (21/03) pela agência francesa de notícias AFP e publicado no portal UOL. PARTE II: divulgado hoje (21/03) pela agência espanhola de notícias EFE e publicado no portal UOL [título e entre colchetes colocados por este blog].
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