Sobre a matéria “Estrangeiros devem levar 60% das encomendas do pré-sal” (versão on-line), publicada domingo (31/10) pelo jornal O Globo, segue, abaixo, a resposta encaminhada pela Petrobras ao veículo:
Repórter: Vamos publicar uma matéria neste domingo mostrando que a participação da indústria nacional em projetos de exploração e produção da Petrobras recuou neste primeiro semestre para o menor patamar desde 2004.
Os números são públicos e estão no site do Prominp.
O valor encomendado à indústria nacional aumentou. Mas o valor encomendado para a indústria estrangeira aumentou em ritmo maior, o que explica a queda.
Esse percentual está em queda desde 2007.
Gostaria de entender por que isso está acontecendo. Consigo conversar com algum executivo da Petrobras?
Fornecedores também se queixam que o número pode ser bem menor. Segundo eles, o cálculo tem distorções. Desconsideram, por exemplo, importados sem similares nacionais, mas ao mesmo tempo consideram serviços que só podem ser prestados por fornecedores nacionais, como transporte de cabotagem das plataformas.
Petrobras: Em função da perfuração de um número crescente de poços em águas profundas, acima de 2.000 metros de profundidade de água, houve a mudança do perfil da frota de sondas (o item mais significativo nas atividades de exploração, perfuração e completação), com o aumento de unidades para operações em águas profundas, o que, de 2007 para cá, tem significado um aumento de 2 a 3 vezes o custo diário destas unidades, repercutindo no índice de conteúdo local destas operações (que é medido por valor financeiro de cada item computado). Vale destacar que o percentual de conteúdo local das atividades que envolvem sondas devem permanecer em patamares modestos até a entrada em operação das 28 sondas que serão construídas no Brasil, pela relevância do custo destas unidades no custo total destas operações.
Confira [o repórter] as tabelas que representam, respectivamente:
(i) O primeiro quadro, com o indicador global de E&P, apresenta um crescimento até 2007 (68,7%), seguido de queda de 1,7% em 2008 (67,0%), e de queda de 4, 9% em 2009 (62,1%). O valor de 61,4% para 2010, representa o fechamento do 1º semestre, podendo oscilar até o final do ano.
(ii) O segundo quadro, que detalha este indicadores, indica que estas quedas são basicamente redução de conteúdo local nas atividades de exploração, perfuração e completação, sendo que os percentuais de CL das unidades de produção (plataformas) têm oscilado, mas se mantendo numa mesma faixa de valores."
FONTE: blog “Fatos e Dados”, da Petrobras (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/?p=32119).
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