sexta-feira, 26 de novembro de 2010
“ESTADÃO” CONFESSA: CAMPANHA CONTRA SARNEY VISAVA A INVIABILIZAR DILMA
Gandour não é de fazer reportagem. É de dar PiGolpe
[A mesma estratégia de dividir PT-PMDB e bombardeá-los já havia sido implementada pelo “Estadão” e pela “grande” [sic] mídia com o antecessor de Sarney, o senador Renan Calheiros (PMDB). Despudoradamente, a mídia, que nunca antes achara estranho filho de senador com jornalista ser sustentado por empresa, passou a por isso acusar Renan (sem provas até hoje) até a sua destituição.
Por outro lado, FHC ficou protegido pelo segredo autoimposto pela mídia. A Rede Globo, sem alarde, sustentou por quase duas décadas na Europa a vida da amante de FHC, a repórter Miriam Dutra, e do filho nascido da relação, sem lermos uma reportagem sequer que ela tenha feito em tão longo período. Qual o retorno que a empresa Globo esperava com esse investimento?
Há poucos anos, o assunto apareceu na imprensa, porém com profusos elogios ao elevado caráter de FHC por ter, finalmente, registrado como seu o filho com a repórter. Contudo, diferentemente de FHC, que somente reconheceu o filho já quase adulto, Renan logo no nascimento assumiu a paternidade, mas assim mesmo foi execrado pela mídia.
Hoje, compreende-se melhor essas incoerências. Tudo estava dentro da mesma estratégia de enfraquecer o governo Lula/PT/PMDB, agora confessada pelo “Estadão” para o caso Sarney].
Vejamos o texto seguinte extraído do Blog do Nassif pelo portal "Conversa Afiada":
EDITOR DO ESTADÃO CONFESSA: QUERIA DERRUBAR A DILMA
GANDOUR ESCANCARA ESTRATÉGIA DE DERRUBADA DE SARNEY
“O presidente do Senado José Sarney tem um largo histórico de temas para serem denunciados. Inclusive os inacreditáveis favores aos grandes grupos de comunicação durante seu governo; suas ligações com Edemar Cid Ferreira; o controle que tem sobre a justiça estadual do Acre e do Maranhão.
No entanto a campanha midiática contra ele, na presidência do Senado, foi abjeta, escandalizando até conversas entre ele e sua neta.
Agora, no Seminário da TV Cultura, o diretor de redação do Estadão Ricardo Gandour explicita o que todos sabiam: a queda de Sarney abalaria a aliança do PMDB com o governo e possivelmente até inviabilizaria a candidatura de Dilma.
É evidente! Mas não imaginava que essa estratégia pudesse ser encancarada em um evento público por um dos condutores dessa conspiração.”
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.”
FONTE: publicado no Blog do Nassif e transcrito no portal “Conversa Afiada”, de Paulo Henrique Amorim (http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/11/26/editor-do-estadao-confessa-queria-derrubar-a-dilma/)[título e parágrafos iniciais em itálico e entre colchetes colocados por este blog].
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