"Apoiadores cercam Lula em Dacar", [na legenda da norte-americana Associated Press (maior e mais antiga agência de notícias do mundo)]
“No Brasil, na home da Folha.com, o que ecoou de Lula na África foi [somente] o puxão de orelhas nos sindicalistas que querem mudar a regra do salário mínimo por oportunismo político...
No exterior, o foco foi outro. No enunciado da Associated Press , postado por "New York Times (NYT)" e outros, "Herói da classe trabalhadora Lula diz que capitalismo morreu".
O longo despacho, enviado do Senegal, descreve Lula como "ícone dos oprimidos" e diz que justificou com a crise financeira ao apontar a morte do capitalismo, para a "multidão que aplaudia".
No título da Bloomberg, "Africa precisa de revolução verde para amortecer preço dos alimentos, diz Lula", e da espanhola EFE, "Lula retorna à cena internacional para pedir mudanças". Mais [Lula na] France Presse , a indiana IANS etc.”
FONTE: coluna “Toda Mídia”, de Nelson de Sá, na tucana Folha de São Paulo (!) (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0802201109.htm) [entre colchetes adicionados por este blog].
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2 comentários:
contraditorio. na entrevista dada ao 60 minutes, que este blog postou ontem, lula disse, com todo orgulho, que transformou o brasil num país capitalista de verdade, país que antes era 'socialista sem dinheiro'. agora ele surge depreciando o capitalismo... estranho, muito estranho. tão estranho quanto ele ter achado bom os banqueiros terem lucrado no seu governo muito mais do que em qualquer governo anterior e a posição que ele assumiu durante a presidencia, de em publico atacar os 'brancos de olhos azuis do norte' e no privado, reiterar seu apoio a eles. acredito que ele fazia isso pra agradar a oposição aos eua, que por aqui é forte. no fundo ele é um direitista que se faz de esquerdista, e monta seu discurso de acordo com que a plateia quer ouvir. ele é um falso.
Alexandre,
Na minha opinião, Lula não é capitalista, nem socialista. Não é direitista, nem esquerdista. Ele mesmo já disse isso em várias entrevistas. O que o diferencia é a sua destacada sensibilidade e inteligência para identificar o "caroço" dos problemas brasileiros e as soluções mais simples e óbvias para resolvê-los. Se essas soluções seriam teoricamente rotuladas pelos acadêmicos como direitistas ou como esquerdistas, e por isso o criticavam, ele pouco se importava. O importante era resolver o problema.
Maria Tereza
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