quarta-feira, 8 de junho de 2011

BIOCOMBUSTÍVEIS: US$ 400 MILHÕES EM PESQUISA


“Na terça-feira (07/06), os projetos de pesquisa da Petrobras para desenvolvimento de biocombustíveis foram apresentados pelo gerente de Gestão Tecnológica da “Petrobras Biocombustível”, João Norberto Noschang Neto, no “Ethanol Summit”, em São Paulo. Em sua palestra, no painel “Biocombustíveis Celulósicos: o futuro já chegou”, ele destacou os investimentos significativos da companhia no setor, que é da ordem de US$ 400 milhões, dentro do “Plano de Negócios 2010-2014”.

De acordo com Norberto, o mundo vive hoje o grande desafio do desenvolvimento tecnológico dos biocombustíveis e a Petrobras trabalha para manter posição de vanguarda nesta área.

Desenvolvemos diferentes linhas de pesquisa que vão do aproveitamento da glicerina, subproduto da produção de biodiesel, em recuperação de campos maduros, até o desenvolvimento do etanol celulósico e de biocombustíveis de aviação”, comentou.

Temos, ainda, acrescentou Norberto, projetos para utilização de microalgas na produção de óleo para biocombustíveis e em plataformas que utiliza biotecnologia. “Também focamos a sustentabilidade dos processos e fazemos análise do ciclo de vida do biodiesel e do etanol, que examina todas as fases de produção”.


                               “Ethanol Summit

O gerente salientou que um dos desafios do setor é o crescimento vertical da produção. “As pesquisas já mostram possibilidade de melhoria na produtividade ainda na primeira geração de etanol, por meio de safra mais longa, estocagem e integração da cana com outras culturas”.

A empresa também prioriza o desenvolvimento dos biocombustíveis de segunda geração, como o etanol celulósico, que utiliza bagaço de cana e tem a expectativa de aumentar a produção em 40% na mesma área plantada. “O projeto da Petrobras iniciou em 2004 e, para acelerar o processo, firmamos parceria com a “Novozymes”, para enzimas, e com a “KL Energy” juntamente com a qual realizamos testes e buscamos amadurecer a tecnologia”, comentou Norberto.”

FONTE: blog “Fatos e Dados”, da Petrobras (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2011/06/07/us-400-milhoes-em-pesquisa-para-biocombustiveis/#more-40165).

2 comentários:

Probus disse...

Uma vez eu disse a você Maria Tereza se o Subsídio do Mushtarak-Boy ao Álcool de Milho ianque ia segurar a força da Shell-Cosan (quando eu lembro que somos parceiros dos piratas holandeses...), lembro bem o que você respondeu e, não faz tanto tempo assim. Pois é, estávamos certos, mas, tava na cara mesmo, a gente é que é metido, eu, principalmente, você é uma estudiosa, uma técnica. Eu sou um Zé Mané que acha que sabe alguma coisa.

Mas, temo por demais pelas TRANSNACIONAIS controlando os preços e os estoques atualmente em no$$a$ terras. Vá acompanhando pelo TIJOLAÇO, o Brizola Neto está de olhos abertos na questão.

Poxa Maria Tereza... ninguém fala nada sobre a EMBRAPA (só o PHA "Só os verdes param a locomotiva de Mato Grosso" http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/05/15/so-os-verdes-param-a-locomotiva-de-mato-grosso/).

A EMBRAPA é a empresa do FUTURO e, quem sustenta TODAS estas pesquisas e quem dá suporte. A EMBRAPA vai, acredito eu, ULTRAPASSAR a Petrobrás.

A EMBRAPA vai ser o SUCESSO da SUSTENTABILIDADE da AMAZÔNIA e ademais e, no Mercado Mundial de Carbono.

E ninguém fala nada da bichinha, tadinha...

Eu acompanho os trabalhos da EMBRAPA desde 1972. Eu ainda era um bambino.

Afinal, a commodities dos GRÃOS, CARNE, ALGODÃO, CANA... vão ser o fashion, aliás, já são. Falta só acabar os CARTÉIS.

E, lembre desta fonte de proteína para o futuro: PIRARUCU o "Arapaima Gigas".

http://www.vivabrazil.com/pirarucu.htm

http://www.cpatu.embrapa.br/servicos/consultorias/producao-comercial-de-pirarucu-em-cativeiro

Unknown disse...

Probus,
Compartilho totalmente com o seu elogio à EMBRAPA. Graças a ela, alcançamos maior aproveitamento e produtividade das nossas terras. Por exemplo, quando você era bambino, na década de 70, muitos especialistas estrangeiros afirmavam que o nosso cerrado era improdutivo, por conta da acidez do solo. Hoje, é celeiro do mundo.
Em tudo, até na agricultura, se o Brasil não agregar valor a seus produtos (e é o que a EMBRAPA faz na agropecuária e até na piscicultura), não consegue competir com o resto do mundo e estará condenado à miséria. A EMBRAPA é ótimo exemplo da necessidade de um Estado atuante no estímulo ao desenvolvimento.
Maria Tereza