sexta-feira, 3 de junho de 2011

LÍBIA, A INVASÃO “PRIVATIZADA”


Por Brizola Neto

“O jornal inglês "The Guardian" confirma o que a Al-Jazeera já havia informado: forças britânicas de solo estão ajudando os rebeldes e orientando os ataques com mísseis e bomba.

Só que não são soldados “oficiais”. São mercenários, combatentes irregulares, contratados por sabe-se lá quem –sabe-se mesmo, né?.

Diz o jornal que “ex-soldados da SAS –tropa de elite do exército inglês, especializadas em infiltração no território “inimigo”- e outros funcionários ocidentais de empresas de segurança privada estão ajudando a identificar os alvos da OTAN no porto da cidade líbia de Misrata, cenário de intensos combates entre as forças do país, Muammar Gaddafi e rebeldes

Veteranos das forças especiais [inglesas] estão passando os detalhes dos locais e os movimentos das forças de Khadafi ao Quartel do Tenente-General Charles Bouchard, o comandante canadense das forças da OTAN, disseram as fontes. As metas são, então, verificadas por aviões espiões e aviões ‘Predator’ –não tripulados– dos EUA.

Os ex-soldados estão lá com a bênção da Grã-Bretanha, França e outros países da OTAN, que lhes forneceu os equipamentos de comunicação. Eles fornecem informações para os pilotos de helicópteros de ataque britânicos e franceses.

A resolução da ONU sobre a Líbia proíbe, terminante e expressamente, o uso de forças militares de solo. Esqueceram, porém, que os exércitos, faz tempo, podem ser privatizados, ‘a la Blackwater’ no Iraque.”

FONTE: escrito por Brizola Neto em seu blog “Tijolaço”  (http://www.tijolaco.com/libia-a-invasao-privatizada/)

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