Quem arma os assassinos sionistas
Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:
"O Estado genocida de Israel não age sozinho. Conta com a cumplicidade do imperialismo estadunidense. Há um mês, invocando falsos pretextos, o regime sionista israelense bombardeia sistematicamente o território palestino da Faixa de Gaza. Suas tropas terrestres ocuparam o terreno, onde praticam diariamente crimes de lesa-humanidade, absoluto terrorismo de Estado, que já vitimou mais de 1,9 mil palestinos, na grande maioria civis, entre os quais mulheres, idosos e crianças.
Nesse quadro, a opinião pública internacional recebe pasmada a informação de que na segunda-feira (4) o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou a lei, aprovada pelo Congresso norte-americano, que permitirá um aporte adicional de US$ 225 milhões para financiar o sistema antimísseis "Iron Dome" (Cúpula de Ferro) de Israel. Os dois governos imperialistas comemoram que, com isso, “reduz-se notavelmente a capacidade do Hamas” de atacar o Estado sionista.
"Os Estados Unidos têm orgulho do 'Iron Dome', desenvolvido conjuntamente com Israel e financiado pelos EUA, que salvou milhares de vidas em Israel", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em comunicado no qual ressalta que "o contínuo apoio bipartidário (partidos Democrata e Republicano) ao sistema antimísseis garante a Israel a manutenção desta defesa vital contra foguetes e artilharia".
A pergunta que não quer calar, em tal caso, é o que fazer para reduzir notavelmente a capacidade do regime israelense de atacar a Faixa de Gaza e com isso promover a carnificina e o genocídio. As cínicas autoridades estadunidenses e as lideranças dos dois partidos que dão sustentação política no Capitólio às políticas belicistas passam ao largo da questão de como salvar milhares de vidas dos palestinos dos monstruosos ataques israelenses. Se é assim, assiste razão à Resistência e à luta do povo palestino, com os meios que estiverem a seu alcance. Aliás, o direito de lutar contra a ocupação é assegurado pelos princípios que regem as Nações Unidas.
O financiamento dos Estados Unidos ao sistema antimísseis israelense é apenas um detalhe no conjunto da assistência militar que a superpotência imperialista fornece ao Estado genocida de Israel, seu principal aliado na região do Oriente Médio. Anualmente, essa assistência é de 3 bilhões de dólares, que já atingiu o valor acumulado de 121 bilhões de dólares. De acordo com o próprio Congresso dos Estados Unidos, o Estado sionista é o principal receptor de ajuda dos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial.
Como disse o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, em reflexão publicada na terça-feira (5), “O genocídio dos nazistas contra os judeus colheu o ódio de todos os povos da terra. Por que acredita o governo desse país que o mundo será insensível a este macabro genocídio que hoje está cometendo contra o povo palestino? Por acaso espera que se ignore quanto há de cumplicidade por parte do império norte-americano nesse massacre desavergonhado?”
O Reino Unido, outro importante aliado do regime israelense, mantém com este milionários negócios de venda de artefatos bélicos. Os contratos de exportação de armas e outros equipamentos militares entre a monarquia britânica e Israel são da ordem de 8 bilhões de libras (R$ 32 bilhões).
Sob pressão da opinião pública, países europeus começam a manifestar críticas ao regime israelense pelas atrocidades cometidas em Gaza. As agências noticiosas internacionais informaram na terça-feira (5) que os governos britânico e espanhol podem “rever” ou “suspender” as vendas de armas e outros artefatos militares para Israel.
É algo a conferir. Em todo caso, alastra-se o debate sobre a ajuda militar a um Estado que pratica massacres contra a população civil e viola flagrantemente o direito internacional. Aliás, o regime israelense já desrespeitou 32 resoluções das Nações Unidas.
É nesse contexto que é justo arguir por que o Brasil mantém acordos militares com o regime israelense. A posição de nossa diplomacia foi firme ao convocar o nosso embaixador em Tel Aviv e pedir explicações ao embaixador israelense em nosso país pelos fatos ocorridos em Gaza. Com isso, despertou a fúria do governo sionista e seus lacaios no Brasil – entidades, partidos e mídia.
Como país que joga crescente papel na cena política internacional, o Brasil dará importante contribuição para deter os crimes de Israel se suspender os contratos militares que mantém com esse regime."
FONTE: escrito por José Reinaldo Carvalho, no site "Vermelho". Postado no "Blog do Miro" (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/08/quem-arma-os-assassinos-sionistas.html).[Imagem do google adicionada por este blog 'democracia&política'].
Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:
"O Estado genocida de Israel não age sozinho. Conta com a cumplicidade do imperialismo estadunidense. Há um mês, invocando falsos pretextos, o regime sionista israelense bombardeia sistematicamente o território palestino da Faixa de Gaza. Suas tropas terrestres ocuparam o terreno, onde praticam diariamente crimes de lesa-humanidade, absoluto terrorismo de Estado, que já vitimou mais de 1,9 mil palestinos, na grande maioria civis, entre os quais mulheres, idosos e crianças.
Nesse quadro, a opinião pública internacional recebe pasmada a informação de que na segunda-feira (4) o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou a lei, aprovada pelo Congresso norte-americano, que permitirá um aporte adicional de US$ 225 milhões para financiar o sistema antimísseis "Iron Dome" (Cúpula de Ferro) de Israel. Os dois governos imperialistas comemoram que, com isso, “reduz-se notavelmente a capacidade do Hamas” de atacar o Estado sionista.
"Os Estados Unidos têm orgulho do 'Iron Dome', desenvolvido conjuntamente com Israel e financiado pelos EUA, que salvou milhares de vidas em Israel", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em comunicado no qual ressalta que "o contínuo apoio bipartidário (partidos Democrata e Republicano) ao sistema antimísseis garante a Israel a manutenção desta defesa vital contra foguetes e artilharia".
A pergunta que não quer calar, em tal caso, é o que fazer para reduzir notavelmente a capacidade do regime israelense de atacar a Faixa de Gaza e com isso promover a carnificina e o genocídio. As cínicas autoridades estadunidenses e as lideranças dos dois partidos que dão sustentação política no Capitólio às políticas belicistas passam ao largo da questão de como salvar milhares de vidas dos palestinos dos monstruosos ataques israelenses. Se é assim, assiste razão à Resistência e à luta do povo palestino, com os meios que estiverem a seu alcance. Aliás, o direito de lutar contra a ocupação é assegurado pelos princípios que regem as Nações Unidas.
O financiamento dos Estados Unidos ao sistema antimísseis israelense é apenas um detalhe no conjunto da assistência militar que a superpotência imperialista fornece ao Estado genocida de Israel, seu principal aliado na região do Oriente Médio. Anualmente, essa assistência é de 3 bilhões de dólares, que já atingiu o valor acumulado de 121 bilhões de dólares. De acordo com o próprio Congresso dos Estados Unidos, o Estado sionista é o principal receptor de ajuda dos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial.
Como disse o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, em reflexão publicada na terça-feira (5), “O genocídio dos nazistas contra os judeus colheu o ódio de todos os povos da terra. Por que acredita o governo desse país que o mundo será insensível a este macabro genocídio que hoje está cometendo contra o povo palestino? Por acaso espera que se ignore quanto há de cumplicidade por parte do império norte-americano nesse massacre desavergonhado?”
O Reino Unido, outro importante aliado do regime israelense, mantém com este milionários negócios de venda de artefatos bélicos. Os contratos de exportação de armas e outros equipamentos militares entre a monarquia britânica e Israel são da ordem de 8 bilhões de libras (R$ 32 bilhões).
Sob pressão da opinião pública, países europeus começam a manifestar críticas ao regime israelense pelas atrocidades cometidas em Gaza. As agências noticiosas internacionais informaram na terça-feira (5) que os governos britânico e espanhol podem “rever” ou “suspender” as vendas de armas e outros artefatos militares para Israel.
É algo a conferir. Em todo caso, alastra-se o debate sobre a ajuda militar a um Estado que pratica massacres contra a população civil e viola flagrantemente o direito internacional. Aliás, o regime israelense já desrespeitou 32 resoluções das Nações Unidas.
É nesse contexto que é justo arguir por que o Brasil mantém acordos militares com o regime israelense. A posição de nossa diplomacia foi firme ao convocar o nosso embaixador em Tel Aviv e pedir explicações ao embaixador israelense em nosso país pelos fatos ocorridos em Gaza. Com isso, despertou a fúria do governo sionista e seus lacaios no Brasil – entidades, partidos e mídia.
Como país que joga crescente papel na cena política internacional, o Brasil dará importante contribuição para deter os crimes de Israel se suspender os contratos militares que mantém com esse regime."
FONTE: escrito por José Reinaldo Carvalho, no site "Vermelho". Postado no "Blog do Miro" (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/08/quem-arma-os-assassinos-sionistas.html).[Imagem do google adicionada por este blog 'democracia&política'].
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