O site “vermelho” publicou ontem à noite o seguinte texto de Iram Alfaia (ver a íntegra do artigo no referido site):
“Bem ao gosto do anfitrião, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chamou as medidas provisórias (MPs) de esdrúxulas e reconheceu que “até certo ponto era verdade” que utilizou abusivamente das MPs de forma arbitrária e autoritária. Ele, que abriu nesta terça (18) um ciclo de debates promovido pelo Senado, a convite do presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse que o Congresso precisa de uma agenda própria para não ficar refém do executivo.
De acordo com um levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), de março de 1995 a setembro de 2001, o governo de FHC reeditou mais de 5.000 MPs. Com a aprovação da emenda constitucional 32, que liberou a edição delas, o ex-presidente mandou em 2002 para o Congresso 82 medidas, que representa 32,2% a mais do que a média registrada nos primeiros cinco anos do Governo Lula.
Questionado após o debate se FHC seria um palestrante ideal, uma vez que abusou do uso desse expediente, o presidente do Senado disse que “a vinda foi boa porque ele pôde até fazer uma espécie de autocrítica.”
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2 comentários:
Bem, FHC falar de MPs. nada de mais. O que me irrita é ouvir o "fala mole", Garibaldi, estar sempre jogando para a mídia, reclamando diante de Lula, pelo excesso de MPs. O que ele quer que Lula faça, que fique esperando o Congresso trabalhar?
Lula até que faz bem, no momento não rebate e deixa o "fala mole" ser usado pela imprensa, que quer mesmo assunto, seja de que forma for. Lula passará e será lembrado. Garibaldi será sempre lembrado como o Presidente do Congresso sempre em recesso para participar de festas juninas e outras festança mais.
Prezado Pedro Bueno,
FHC criticar excesso de MP é cinismo. Ele usou e abusou, com palmas da grande mídia.
O Garibaldi quer é aparecer e pronto.
Maria Tereza
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