Li ontem no blog do Favre o seguinte texto publicado pelo jornal “O GLOBO”:
1) PRINCIPAIS TRECHOS DO COMUNICADO CONJUNTO DOS PAÍSES DO G-20
A atual crise financeira é resultado do risco excessivo assumido e pela falta de práticas de gerenciamento nos mercados financeiros, políticas macroeconômicas inconsistentes, que trouxeram desequilíbros domésticos e externos, bem como uma regulação e supervisão financeiras deficientes em alguns países desenvolvidos;
As medidas (que precisam ser tomadas) devem ser criadas não apenas para restaurar o crescimento e a estabilidade financeira, mas também para minimizar o impacto negativo social em países emergentes;
As políticas fiscais têm servido como um importante instrumento para enfrentar a atual crise financeira, inclusive através da ajuda dos governos para o setor financeiro e têm trazido uma importante estabilização e mitigando os efeitos negativos nos mercados e na atividade econômica;
Economias emergentes e em desenvolvimento devem ter maior voz e representação no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial.
2) PRINCIPAIS PONTOS DA PROPOSTA DO BRASIL PARA O G-20
PREVENÇÃO
As políticas nacionais e as instituições financeiras internacionais devem incorporar normas de prevenção de crises em suas políticas, além de mecanismos de supervisão e acompanhamento dos mercados
G-7
O grupo dos sete países mais ricos do mundo não tem mais condições de liderar os principais temas mundiais, como os de ordem econômica. Por isso, é preciso aproveitar o momento para a definição de um novo foro de diálogo político de alto nível, sobretudo em matéria econômica e financeira
FMI
O Brasil defende a continuidade das reformas do Fundo e antecipação do prazo de criação de novas cotas e votos na instituição, prevista para 2013. O país defende ainda que os dirigentes do FMI e do Banco Mundial sejam escolhidos por meio de processos transparentes, e sem restrição a nacionalidade de candidaturas (atualmente americanos e europeus se revezam no comando dos organismos)
BANCO MUNDIAL
O país defende um aumento significativo do poder de voto das economias emergentes e em desenvolvimento, através da duplicação dos votos básicos e o uso de cotas para compensar a perda de poder de votos desses países
G-20
Elevação do G-20 ao nível de foro de Chefes de Estado e de governo, dando prioridade às deliberações com resultados práticos em termos de políticas públicas.”
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