Em dia de otimismo, Bovespa sobe 2,41% e tem 4ª alta seguida
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em forte alta de 2,41% nesta quarta-feira, atingindo os 66.201,13 pontos, maior pontuação desde junho do ano passado.
É o quarto pregão consecutivo de valorização. Com isso, os ganhos acumulados no mês estão em 7,61%; no ano, em 76,3%.
A cotação do dólar comercial caiu 1,33% e fechou a R$ 1,704 na venda, o menor valor desde 3 de setembro de 2008.
"Tem gente querendo realizar lucro [vender ações após a alta recente], mas as notícias estão tão boas que não tem jeito", disse, a respeito do mercado de ações, Renato Tavares, assessor de investimentos da InTrader.
Os investidores reagiram ao balanço do banco americano JPMorgan Chase, cujo lucro líquido aumentou seis vezes e atingiu US$ 3,6 bilhões no terceiro trimestre, superando as expectativas de analistas.
Na terça-feira à noite, a Intel, maior fabricante de chips do mundo, já havia surpreendido positivamente ao anunciar que teve lucro líquido de US$ 1,9 bilhão no período.
Ainda, a Bolsa brasileira refletia o aumento do preço de matérias-primas no mercado internacional, após a divulgação de dados mostrando forte atividade do comércio exterior da China em setembro.
Em relatório liberado nesta quarta-feira, o JP Morgan considerou que os preços de matérias-primas devem seguir em elevação ao longo de 2010, fortalecidos pelas medidas de flexibilização fiscal dos governos para reativar a economia.
Com isso, destacaram-se no pregão de hoje empresas ligadas a commodities ou voltadas para o mercado interno. A Vale (VALE5) disparou 5,22%; a Gerdau (GGBR4) saltou 6,23%.
As aéreas TAM (TAMM4) e GOL (GOLL4) também se destacaram, com alta de 5,37% e 6,38%, respectivamente.
A OGX (OGXP3), que não faz parte do Ibovespa (indicador que as ações mais negociadas do Brasil), foi um dos destaques negativos do dia, com queda de 4,5%. A empresa estimou que o poço que opera na Bacia de Campos guarda uma reserva de até 1,5 bilhão de barris de petróleo.
De acordo com Tavaves, parte dos investidores está aproveitando o momento para realizar lucro com os papéis, que acumulavam alta superior a 200% no ano, justamente em meio a expectativas de novidades positivas da companhia."
FONTE: publicado há pouco no portal UOL, om informações da agência norte-americana de notícias Reuters.
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