segunda-feira, 26 de outubro de 2009

PROJETO PRETENDE DIMINUIR A FARRA DA MINERAÇÃO

O BRASIL, ATE HOJE, ATUA COMO COLÔNIA. EMPRESAS (GRANDE PARTE CONTROLADAS POR ESTRANGEIROS) ESGOTAM AS RESERVAS NACIONAIS PAGANDO ABSURDAMENTE ÍNFIMO IMPOSTO. OUTRAS FARRAS EXISTEM, COMO A "MINERAÇÃO DE PAPEL", POR MEIO DA QUAL "MINERADORAS" QUE RECEBERAM (GRATUITAMENTE) A CONCESSÃO DO DNPM USAM-NA SOMENTE PARA CHANTAGEAR VANTAGENS FINANCEIRAS DE OUTROS EMPREENDIMENTOS (NÃO MINERADORES) QUE QUEIRAM SE INSTALAR NA REGIÃO.

COMO USUAL, HAVENDO ENORMES INTERESSES ESTRANGEIROS ENVOLVIDOS NESSA LOCUPLETAÇÃO, CERTAMENTE A DIREITA (PSDB/DEM/PPS/PV) REAGIRÁ A FAVOR DAS MINERADORAS E MUITAS MATÉRIAS A FAVOR DELAS SERÃO PUBLICADAS NA "GRANDE" IMPRENSA NACIONAL.

UM EXEMPLO DA DEFESA DESSAS MINERADORAS ESTÁ TRANSCRITO NA REPORTAGEM ABAIXO, ONDE O GRUPO SERRISTA/PSDB "FOLHA" JÁ SE POSICIONA CONTRA O PROJETO DE LEI (ver na 2ª parte, sob o título "Intervenção do Estado"):

"Projeto eleva peso do Estado na mineração

da Folha Online (26/10)


"O governo vai apresentar nesta terça-feira (27) aos empresários da mineração um documento com a proposta para mudança do marco legal do setor, informa reportagem de Humberto Medina e Eliane Catanhêde para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

O texto, ao qual a Folha teve acesso, contém dois projetos de lei a serem enviados ao Congresso em 2010: um com as mudanças institucionais e as novas regras para concessão de áreas e outro abordando a modificação nos royalties pagos pelas empresas e, possivelmente, alterando a tributação da atividade.

Um dos principais objetivos do governo com a mudança é fortalecer a presença do Estado e acabar com o que é chamado de "mineração de papel": empresas obtêm autorização para pesquisa e ficam até dez anos com a área bloqueada, sem desenvolver produção.

Intervenção do Estado

O movimento do governo federal em intervir no setor de mineração --cobrando investimentos da Vale na siderurgia e ameaçando taxar em 5% a exportação de produtos primários-- traz o risco de diminuir os recursos destinados à extração mineral nos próximos anos.

Essa chance de retração ocorre num momento delicado por dois motivos. Primeiro: com o agravamento da crise financeira global no fim do ano passado, a previsão de investimentos do setor no país para o período de cinco anos recuou de US$ 57 bilhões para US$ 47 bilhões, de acordo com o mais recente levantamento do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração, que reúne as empresas do segmento).

Sempre é tomado o período de meia década por ser esse o prazo necessário da prospecção ao início da exploração. A Vale domina 79% da extração nacional de minério de ferro.

Segundo: o desestímulo aos embarques que essa eventual taxação pode causar se dá na contramão do que é previsto para a procura internacional.

A recuperação da economia mundial aguardada para o próximo ano desenha trajeto promissor para as exportações brasileiras de commodities minerais. O país pode perder oportunidades se os investimentos não acompanharem o ritmo da demanda em ascensão."

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