RALI OLÍMPICO
Em meio às manchetes sobre a alta na Bolsa de Nova York, o "Wall Street Journal" descreveu o "rali olímpico do Brasil" no mercado de ações.
"Não foram apenas os cidadãos do Rio que festejaram a escolha para os Jogos. Desde então, a Bovespa subiu 7% para um novo recorde em 2009. É um desempenho digno de medalha se comparado aos mercados dos perdedores" espanhóis, japoneses e americanos.
5%, 6%, 7%
Valor Online e outros sites entrevistaram Jim O'Neill, "que criou o termo Bric" e arrisca que o Brasil pode ter crescimento de mais de 5% nos próximos anos, mas não vai a dois dígitos:
"Devemos ficar contentes com 5%, diante dos últimos 30 anos. Após um tempo nos 5%, podemos pensar nos 7%. Mas 10%? O Brasil não tem nem gente para isso.". Ontem na Folha, ecoando on-line, Delfim Netto apostou que o país está "virando a página" para "recuperar" os 6% ou 7% de crescimento.
A CRISE ACELEROU
Já Antoine van Agtmael, que "cunhou a expressão mercados emergentes", diz no "Financial Times" que "os investidores foram rápidos demais com o cenário de um Apocalipse global". A crise "não descarrilhou a ascensão dos emergentes, só acelerou". A retomada nos emergentes "já está em V".
Avisa que o "entusiasmo corrente dos investidores" deve baixar um pouco, 'mas não seria inteligente ignorar a ascensão liderada pelos quatro Brics e seu potencial de longo prazo."
FONTE: publicado hoje (15/10) na coluna "Toda Mídia", de Nelson de Sá, na Folha de São Paulo.
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