A vida é dura, Fernandão
A inveja tem a vantagem de corroer o invejoso por dentro
O "Conversa Afiada" reproduz comentário [copiado do 'Hermenauta'] enviado pelo amigo navegante Oliveira:
Recordar é viver
Fernando Henrique Cardoso, em entrevista à IstoÉDinheiro, em 27 de agosto de 2003:
“DINHEIRO – O sr. tem falado com empresários de todos os setores da economia. Como está o clima?
FERNANDO HENRIQUE – O pessoal está com medo. Não há sinais claros de retomada do crescimento, o desemprego é grande e o investimento, baixo. Os empresários ainda estão desconfiados sobre se o atual governo será capaz de seguir uma linha coerente. Há muita discussão dentro do PT e a base política do governo não parece sólida. Há uma torcida a favor e um medo que não dê certo.
DINHEIRO – Como o sr. se posiciona?
FERNANDO HENRIQUE – Este cenário não é irrealista. Há uma indefinição no centro do poder diante da pergunta: o que este governo quer fazer? Eu sei que o presidente Lula pode dizer “ah, mas eu estou há apenas sete meses no governo”. Sim, mas estava há vinte na oposição. Afinal, qual é o seu programa de governo? O País precisa ter rumo, mas hoje não sabemos qual é a direção. Isso é que dá incerteza. O governo está nos levando para onde? Primeiro, o próprio governo tem de saber. Segundo, tem de dizer. Mas não tem feito nem uma coisa nem outra. O governo simplesmente não está andando. Está parado.”
Mendonça de Barros, em seminário recente no instituto Fernando Henrique Cardoso – , na matéria da Maria Christina Fernandes:
“Mendonça de Barros cita as conversas que tem tido com investidores estrangeiros e empresários brasileiros para dizer que seu otimismo com o país é compartilhado. “Um empresário que está vendendo três mil carros por dia, (e dirige-se a Safra, sentado bem à sua frente ) cliente de vocês lá, me disse – ‘Lula é o máximo’”.“
Deve ser duro pro Fernandão."
FONTE: publicado hoje (09/11) no portal "Conversa Afiada", do jornalista Paulo Henrique Amorim.
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