quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O GRANDE MENSALÃO TUCANO EM SÃO PAULO

A "GRANDE" IMPRENSA NÃO ESTÁ DIVULGANDO DETALHES E NOMES DOS INVESTIGADOS, ESCONDENDO-OS ATRÁS DO ESCÂNDALO DO MENSALÃO DOS DEMOS

Empreiteira Camargo Corrêa deu propina a 200 políticos em São Paulo, diz Polícia Federal

"Relatórios citam deputados, secretários e conselheiros e ministros de Tribunais de Contas como supostos beneficiários

Autoridades que gozam de foro privilegiado têm nome retirado de processo sobre construtora, pois só podem ser julgados por STF ou STJ

A relação de políticos suspeitos de terem recebido propina da empreiteira Camargo Corrêa já ultrapassa 200 nomes, segundo relatórios da Operação Castelo de Areia da Polícia Federal. Estão na lista deputados federais, secretários municipais e conselheiros e ministros de Tribunais de Contas, segundo a Folha apurou.

Esses nomes estão sendo separados do processo sobre a empreiteira porque os supostos envolvidos gozam de foro privilegiado e não podem ser investigados por procuradores nem julgados pela primeira instância da Justiça.

Quando estiver pronta, a listagem será encaminhada pelo Ministério Público Federal à Procuradoria-Geral da República, em Brasília.

A Procuradoria, por sua vez, deve enviar cópias de toda a documentação ao STF (Supremo Tribunal Federal), ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e aos tribunais regionais federais, instâncias que têm poder de investigar políticos que ocupam cargo eletivo.

O advogado da Camargo Corrêa, Celso Vilardi, diz que não teve acesso aos documentos reunidos pela PF e, por isso, não comentaria o suposto pagamento de propina. Ele classificou de "criminoso" o que chamou de "vazamento de informação"

A lista do 'pendrive'

Todos os nomes de políticos e funcionários públicos foram encontrados em planilhas que estavam armazenadas em um 'pendrive' ou em pastas apreendidas na sala de Pietro Francesco Giavina Bianchi, diretor da Camargo Corrêa.

Bianchi é um dos diretores da Camargo Corrêa acusados pelo Ministério Público Federal de lavagem de dinheiro com origem em corrupção passiva e ativa e evasão de divisas. (...)"

FONTE: reportagem de MARIO CESAR CARVALHO e LILIAN CHRISTOFOLETTI, publicada hoje (02/12) na Folha de São Paulo [exceto o título e os dois primeiros subtítulos, colocados por este blog].

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