"Em artigo no "New York Times", entrevista à agência Xinhua e podcast do Council on Foreign Relations, instituição onde comanda os estudos de América Latina, a americana Julia Sweig analisou ontem a viagem da secretária de Estado ao Brasil.
Sob o título "Uma americana no Brasil", diz que "a visita pode refletir a vontade política de tornar a relação uma prioridade estratégica na política externa". E que Hillary Clinton "compreende que os EUA precisam se adaptar a um mundo multipolar".
Mas talvez o Brasil não tenha o mesmo estímulo, agora que "os últimos sete anos [com Lula/PT] catapultaram o país ao palco global".
Acrescenta "outro empecilho: os Estados Unidos ainda agem como potência imperial". Cita Honduras, bases na Colômbia.
Sweig avisa que "o canal do Brasil com o imprevisível Teerã não deve ser descartado como uma postura antiamericana". E que Clinton precisa entender a "excepcionalidade do Brasil" para 'começar a emergir um saudável e aberto respeito mútuo'."
FONTE: publicado hoje (03/03) na coluna "Toda Mídia", de Nelson de Sá, na Folha de São Paulo [entre colchetes colocado por este blog].
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário