quarta-feira, 3 de março de 2010

LÍDER DO DEM REPETE POSIÇÕES DOS EUA (COMO SEMPRE)

"Líder do DEM diz que Brasil deve se posicionar contra programa nuclear iraniano

"O Brasil deve "adotar uma postura consonante com a comunidade internacional" em relação ao Irã, afirmou o senador José Agripino Maia, líder do DEM no Senado, ao comentar o tema, que deve ser o mais importante da reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.

"O Brasil não pode se colocar na contramão dos "países modernos" [sic], que têm uma preocupação forte com a [suposta futura] corrida nuclear no Irã", apontou o senador em declarações à ANSA. [O DEM, e o PSDB, contudo, como determina a política externa norte-americana, não ousam mencionar, ou mesmo se preocupar, com a real corrida nuclear, já há tempo em curso, dos EUA e Israel, nem mesmo da França, Inglaterra, Rússia, China, Índia, Paquistão].

Hillary, que chegou ontem a Brasília, tem uma agenda apertada nesta quarta-feira. Antes de se reunir com o presidente Lula às 15h, ela visita o Congresso, onde conversa com os presidentes da Câmara, Michel Temer, e do Senado, José Sarney, e se encontra com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para um almoço.

Segundo o Departamento de Estado norte-americano anunciou previamente à viagem, o programa nuclear iraniano será um dos temas da agenda da reunião com o presidente, visto que o Brasil 'tem se aproximado do governo' [sic?] de Mahmoud Ahmadinejad.

Junto aos outros membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Alemanha, os Estados Unidos impulsionam novas sanções para que o país islâmico encerre seu programa de enriquecimento de urânio, sob a acusação de que este tem fins militares. A intenção da Casa Branca seria justamente buscar o apoio brasileiro. [tais sanções não seriam aplicadas, nem pensadas, em relação ao não encerramento dos programas nucleares militares dos EUA, Israel e outros países fabricantes de bombas atômicas]

Já em relação a Cuba, país que tem o apoio brasileiro contra o embargo comercial norte-americano, imposto em 1962, o senador acredita que Lula "indignou e frustrou a opinião pública internacional, esperávamos dele uma posição afirmativa sobre direitos humanos". [O senador líder do DEM, com de costume submissamente aos EUA, nem se atreve a se indignar com as graves violações dos direitos humanos contra os "presos políticos" da base militar norte-americana na mesma ilha de Cuba, em Guantánamo. Tais presos, em sua maioria, lá estão por supostamente serem rebeldes, insurgentes contra a invasão militar de seus países pelos EUA]

O Haiti deve ser outro dos assuntos abordados durante a visita de Hillary a Brasília. Depois, a secretária fará uma rápida escala em São Paulo, antes de partir rumo a Costa Rica e a Guatemala."

FONTE: divulgado hoje (03/03) pela agência italiana de notícias ANSA (Agenzia Nazionale Stampa Associata) e postado no portal UOL [título e trechos entre colchetes colocados por este blog].

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