terça-feira, 16 de março de 2010

ISRAEL NÃO ACEITA CRÍTICAS E SANÇÕES POR PRODUZIR BOMBAS ATÔMICAS, MAS QUER PUNIR IRÃ POR EVENTUAL FUTURA PRODUÇÃO


NO ÂMAGO DA QUESTÃO, O IRÃ É VÍTIMA DE POSSUIR GRANDES RESERVAS PETROLÍFERAS

"Israel cobra de Lula que apoie sanções contra o Irã 'para evitar armamentismo nuclear'

Jerusalém – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não escapou ontem (15) das cobranças do presidente de Israel, Shimon Peres, em seu primeiro dia de visita ao país. Ao apresentar-se como mediador do confronto entre Israel e a Palestina, ouviu de Peres que sua contribuição era bem-vinda, mas as autoridades israelenses fizeram questão de lembrar a Lula de que não concordam com a posição do governo brasileiro contrária a sanções ao Irã, por tentar enriquecer urânio em percentual considerado armamentista [por sua vez, Israel não aceita sofrer sanções por produzir bombas atômicas...].

No primeiro compromisso oficial do presidente, na residência de Peres, o vice-ministro israelense de Relações Exteriores, Danny Ayalon, disse a jornalistas brasileiros e estrangeiros que a única forma de evitar que o Irã prossiga com uma possível [eventual] busca por uma arma nuclear será uma posição unida da comunidade internacional. Ao ser perguntado se isso seria um recado ao presidente Lula que já se manifestou contra as sanções ao país, respondeu, enfático, que sim.

O presidente Lula defende que o Irã tenha o direito de enriquecer urânio desde que exclusivamente pra fins pacíficos [o que não é o caso de Israel, que produz armas nucleares]. Mesmo com essa ressalva, a posição brasileira não é bem-vista pelo governo de Israel, inimigo do Irã. Ontem (15), durante visita ao Knesset, o Parlamento israelense, o presidente Lula foi cobrado por essa posição. O presidente da Casa, o deputado Reuven Rivlin, disse que “ser publicamente contra as sanções [ao Irã] pode ser visto como um sinal de fraqueza.”

A líder da oposição, Tzipi Livni, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também foram duros em seus discursos ao citar o caso do Irã. Netanyahu pediu ao presidente Lula que apoie as sanções afim de evitar 'o armamentismo' do Irã.

"Peço que você apoie a frente internacional contra o regime de Ahmadinejad [Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã]", pediu o primeiro-ministro israelense, segundo a BBC Brasil. "O Brasil não pode dar legitimidade indireta a esse regime", acrescentou Livni, também de acordo com a agência de notícias.

O presidente Lula foi o último a discursar no Parlamento israelense e não fez referências diretas ao Irã, mas disse ser contra o armamentismo nuclear. “Em meu país, há uma proibição constitucional de produção e utilização de armamento nuclear. Gostaríamos que o exemplo de nosso continente pudesse ser seguido em outras partes do mundo [forte, irônica e direta referência a Israel, com suas bombas atômicas].”

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, minimizou os discursos dos líderes israelenses. O chanceler brasileiro não os classificou como “um rolo compressor” e disse que, em encontro reservado, Lula explicou a Netanyahu suas razões para ser contra as sanções ao Irã.

Segundo ele, a explicação é que o governo brasileiro concede o “benefício da dúvida” ao Irã. E completou: “Se o benefício da dúvida tivesse sido dado de maneira correta ao Iraque, teriam sido evitadas 200 mil mortes [genocídio causado pelos EUA e seus aliados, em sôfrega luta pelo controle do petróleo, fato que algum dia ainda será alvo de julgamento em cortes internacionais].”

FONTE: reportagem de Fernanda Isidoro, enviada Especial da EBC a Jerusalem, publicada hoje (16/03) pela Agência Brasil [título, 1ª frase e entre colchetes colocados por este blog].

4 comentários:

Probus disse...

Dá primeiro, teu exemplo, oh Israel!!
Dá primeiro, teu exemplo, oh AIEA ianque!!!

Teu Messias, oh Israel, é o mesmo ianque, oh Israel, é o mesmo meu, oh Israel.
E o nazareno foi claro o bastante em Mateus, Marcos e Lucas...oh Israel, tu não sabes ler?

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós. E por que vês o cisco no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão."

Tu não lês as escrituras que tanto pregas, oh Israel, oh Israel.

Unknown disse...

Prezado Eugênio,
Esse trecho das escrituras cai como uma luva para israelenses e norte-americanos. Eles sabem disso, mas hipocritamente usam essas acusações contra países produtores de petróleo que não sejam submissos a eles. O real e oculto objetivo é o controle das jazidas, da produção e vendas de petróleo.
Maria Tereza

Probus disse...

Oi Maria Tereza, é por isso mesmo!!!
Cuidar do Irã, é cuidar da Amazônia.
Cuidar das Mavinas, é cuidar do Pré-Sal.

"Eu já passei por todas as religiões, filosofias, políticas e lutas.
Aos onze anos de idade eu já desconfiava da verdade absoluta".

Raul Seixas, o "maluco beleza", será tão maluco assim??

Tá rebocado meu compadre: Como os donos do mundo piraram, eles já são carrascos e vítimas do próprio mecanismo que criaram.

O monstro SIST é retado e tá doido pra transar comigo. E sempre que você dorme de touca, ele fatura em cima do inimigo.

A arapuca está armada, e não adianta de fora protestar. Quando se quer entrar num buraco de rato, de rato você tem que transar.

Buliram muito com o planeta, e o planeta como um cachorro eu vejo. Se ele já não aguenta mais as pulgas se livra delas num sacolejo.

Hoje a gente já nem sabe de que lado estão certos cabeludos, tipo estereotipado, se é da direita ou dá traseira, não se sabe mais lá de que lado.

Eu que sou vivo pra cachorro, no que eu estou longe eu tô perto. Se eu não estiver com Deus, meu filho, eu estou sempre aqui com o olho aberto.

A civilização se tornou complicada, que ficou tão frágil como um computador. Que se uma criança descobrir o calcanhar de Aquiles com um só palito pára o motor.

Tem gente que passa a vida inteira travando a inútil luta com os galhos sem saber que é lá no tronco, é que está o coringa do baralho.

Quando eu compus, fiz, Ouro de Tolo, uns imbecis me chamaram de profeta do apocalipse. Mas eles só vão entender o que eu falei no esperado dia do eclipse.

Acredite que eu não tenho nada a ver com a linha evolutiva da Música Popular Brasileira, a única linha que eu conheça é a linha de empinar uma bandeira.

Eu já passei por todas as religiões
filosofias, políticas e lutas. Aos onze anos de idade eu já desconfiava da verdade absoluta.

Raul Seixas e Raulzito sempre foram o mesmo homem, mas pra aprender o jogo dos ratos transou com Deus e com o lobisomem.

As Aventuras de Raul Seixas Na Cidade de Thor

Probus disse...

Pois é Maria Tereza, só o PIG, a ONU/AIEA Ianque e a UE não vê...

Árabes: Israel deve anular construção de 1.600 casas se quiser negociar

SIRTA, Líbia (AFP) - Representantes dos países árabes declararam nesta sexta-feira, na véspera da abertura de sua cúpula anual em Sirta, na Líbia, que Israel deve voltar atrás na decisão de construir 1.600 casas em Jerusalém Oriental, antes mesmo do início de negociações indiretas com os palestinos.

"A posição árabe é muito clara: as negociações (com Israel) dependem do congelamento da colonização e, em particular, do cancelamento dessas construções", declarou o secretário-geral da Liga Árabe Amr Mussa a jornalistas ao final de uma reunião ministerial árabe.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que assistiu a uma parte da reunião, pediu apoio aos árabes às negociações indiretas entre Israel e os palestinos propostas pelos Estados Unidos, informou à AFP um diplomata árabe que preferiu não ter o nome divulgado.

Na presença de Ban Ki-moon, o primeiro-ministro do Qatar, xeque Hamad Ben Jassim Ben Jabr al-Thani, criticou a comunidade internacional por "não impor sanções internacionais a Israel", estimando que o Estado hebreu gozava de uma espécie de "imunidade".

Os chanceleres árabes chegaram a um acordo, na quinta-feira, para a concessão de ajuda de 500 milhões de dólares aos palestinos de Jerusalém, durante preparatória da reunião de cúpula prevista para o final de semana na Líbia.

Os recursos estariam canalizados ao financiamento de trabalhos de infraestrutura e serviços, em Jerusalém, como a construção de hospitais e escolas.

http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/100327/mundo/__rabes_c__pula_om