segunda-feira, 1 de março de 2010

O BRASIL E O IRÃ TÊM DIREITO À BOMBA


Na foto, Fernando Henrique (Collor), que tambem entregou a rapadura do programa nuclear

"O Brasil e o Irã têm direito à bomba. E a Hillary sabe

Humildemente, o Conversa Afiada confessa que não tem condições de divergir da colonista (*) Eliane Cantanhêde, da Folha (*):

Cantanhêde dispõe de informações que a Agência Internacional de Energia Atômica e os Estados Unidos não tem: que o Irã ameaça enriquecer o urânio até 80% e fazer a bomba:

EUA batem de frente com o regime Irãniano de Mahmoud Ahmadi-nejad, enquanto o Brasil defende diálogo e negociação, apesar da crescente ameaça do Irã de enriquecer urânio a 20% para chegar até 80%, o que significar ficar a um passo das condições de fabricar a bomba atômica, disse ela no domingo, para a perplexidade mundial.

Isso é um furo galáctico e deveria ilustrar a primeira página do New York Times e do Financial Times: o Irã vai para 80% de enriquecimento e fará a bomba.

Sendo assim, humildemente, o Conversa Afiada prefere recorrer ao Financial Times, que, neste fim de semana, conta que a Secretária de Estado Hillary Clinton vai ao Brasil para tratar do Irã, já que o Brasil ”é um país emergente, com muita influência na região e no resto do mundo e acreditamos que esta influência se acompanha de responsabilidade”, diz William Burns, o funcionário do Departamento de Estado encarregado de punir o Irã.

Segundo o Financial Times (publicação inglesa de segunda classe, que não se compara à Folha (*)), Barack Obama está muito chateado porque o Presidente Lula recebeu o Presidente do Irã Mahmud Ahmadi-Nejad (e o de Israel na mesma semana, embora o FT não trate disso), e pretenda visitá-lo, em Teerã.

Afora a questão nuclear, o Irã é um dos maiores clientes de carne bovina brasileira e a função do Presidente da República do Brasil é defender os interesses nacionais do Brasil.

Os interesses nacionais dos Estados Unidos defendem a Folha e seus colonistas (**) – e Obama.

O Brasil tem que ter uma política nuclear independente.

A compra de caças na França e a aproximação com o Irã fazem parte dessa estratégia.

Fernando Collor e seu discípulo neoliberal, Fernando Henrique Cardoso destruíram um dos pilares da política externa brasileira ao longo da Guerra Fria.

Não assinar o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares, que divide o mundo entre os “have e have-nots”, como os diplomatas brasileiros se cansaram de dizer mundo afora – até os dois Fernandos.

Hoje, o Irã diz que enriquece urânio para produzir energia e não há como refutá-lo.

O Brasil defende a tese de que, antes de Israel invadir o Irã, ou os Estados Unidos jogarem uma bomba atômica em Teerã em busca de armas de destruição em massa, é preferível negociar.

Nada mais razoável, admite o próprio FT.

Porém, o Brasil e o Irã têm direito à bomba atômica – acredita o Conversa Afiada.

Como os Estados Unidos, a Rússia, a França, a Inglaterra, a China, a Índia, o Paquistão, a Coréia do Norte e Israel.

Se eles podem, por que nós não podemos ?

Essa é uma discussão que o Brasil travará no Governo Dilma.

Inevitavelmente.

E a Folha (*) e seus colonistas (**) já vestiram a camisa dos Estados Unidos.

Ou melhor, a do Fernando Henrique.

O que é a mesma coisa.

Ou não foi a CIA que financiou o Cebrap ?"

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(***)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista"

FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Henrique Amorim e postado hoje (01/03) em seu portal "Conversa Afiada".

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