domingo, 1 de agosto de 2010

SIMPLES GORJETA...


“Estão querendo alijar Joaquim Roriz [aliado de José Serra] da disputa do governo do Distrito Federal, em que é franco favorito, pelos terrenos e casas que distribuiu aos imigrantes, por uma bobagem. Só porque ele ia sendo cassado, como senador, por haver recebido propina de dois milhões de reais do dono da GOL para mudar o gabarito de terreno de sua propriedade, em Brasília. Que bobagem! Dois milhões apenas.

NOROESTE

O ministério Público está querendo anular a criação de um bairro milionário, em Brasília, o Noroeste, criado pela Assembleia somente porque os deputados [grande parte envolvida no escândalo do mensalão demotucano] cobraram 400 mil reais pelo voto por sua aprovação. É verdade que atingiram o Plano Diretor da cidade. Naturalmente, se trata de grossa bandalheira. Precisam anular todos os grandes crimes cometidos contra o patrimônio de Brasília?

SALÁRIO

Vale lembrar que, no governo do tucano FHC, o salário mínimo equivalia a 78 dólares. Quando se falava em aumentá-lo para o valor de cem dólares, o sociólogo estrilava e dizia que estavam querendo levar o país à ruína. Claro, o PSDB sabe como o operário deve ser tratado. O governo Lula, na maciota, sem assustar os que querem ser assustados, majorou o mínimo para 210 dólares. Três vezes mais o que era. Ninguém faliu por isto. Apenas alguns milhões de brasileiros passaram a poder comer três vezes por dia.

AVIÃO

Paulo José, velho colega de jornal, brinca em crônica que só gosto de viajar, de avião, de paletó e gravata, como antigamente em que a viagem aérea era acontecimento raro e caro. Exigia solenidade. Hoje, mudou o passageiro, mudaram as passagens. O pobre também esta podendo voar. Vocês notam isto. No aeroporto, os estreantes não sabem ir ao check in embarcar, nem mesmo fechar a porta do W.C quando o estão usando. São passageiros de primeira viagem aérea. Pobres que agora voam, como nós todos.

CLASSES C E D

Sabem o que isto significa? Que o brasileiro das classes C e D também pode entrar em avião e nele ir de um canto para o outro. Isto não é mais privilégio de endinheirados nem de poderosos que se locomoviam, usando bilhetes oficiais. O País tem melhorado, graças a Deus.”

FONTE: notas escritas por Lustosa da Costa e publicadas em sua coluna no Diário do Nordeste [entre colchetes colocados por este blog].

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